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De acordo com minhas colegas de trabalho, o que acontecia na empresa ficava e morria ali, traição estava fora de cogitação. Enquanto fizessem o que Manjiro queria,seriam recompensadas com um aumento e férias.
Não vejo problema nenhuma nessa lógica, afinal Manjiro era líder não apenas de uma empresa mas de todo um negócio do Submundo, respeitar essas condições eram o mínimo. -- No meu intervalo, vou até a sala de descanso e faço um chá para mim, camomila era sempre bom nessas horas.
-- descansando?
-- aí que susto -- olho para Sanzu e ele me encara -- por favor, para de aparecer do nada.
-- eu já estava aqui antes-- ele diz
-- mentira.
-- não.
Dou um gole no chá e me encosto sobre o sofá de couro, e Sanzu se senta ao meu lado, ficar preto dele me trazia uma paz, uma proteção.
Me sinto relaxada perto dele, como se eu pudesse depositar toda a minha vida nele, e ele a defenderia com as próprias mãos. Sendo assim deito minha cabeça em seu ombro e fecho os olhos.
-- Folgada-- Sussurrou
-- acostume-se, serão três meses assim.
-- não pretende ficar depois disso?
-- não sei, ainda é cedo para decidir-- sorrio e o encaro, mas ele já estava me olhando. -- você é bonito.
-- já disse isso.
-- vou dizer denovo -- me levanto e termino o mau chá -- até que canse de ver o meu rostinho, vou dizer o quanto é bonito.
Me retiro da sala, e no meu caminho, encontro Kisaki com seus seguranças, ele para subitamente e me olha.
-- Espero que tudo ocorra bem para você, bom trabalho senhorita-- Ele diz
-- darei meu melhor, senhor
Ele sorriu e se aproximou do meu ombro.
-- Eu sei que vai, nunca me desapontou não é mesmo, Mayu.
Engulo em seco e Kisaki sorriu, saindo em seguida me deixando com calafrios pelo corpo.
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