capítulo 7 - alerta de gatilho

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Eu trabalho um dia um e sim dia não, e bem hoje no dia da minha folga, o grupo do trabalho estava pegando fogo de mensagens, até que minha colega de escritório me mandou no privado

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Eu trabalho um dia um e sim dia não, e bem hoje no dia da minha folga, o grupo do trabalho estava pegando fogo de mensagens, até que minha colega de escritório me mandou no privado.

Um vídeo, bem explícito meu...eu nem sabia desse vídeo, e como não possuía som, não dava para ouvir o que realmente aconteceu, mas o vídeo foi gravado no dia que fui estrupada por ele.

Liguei para ele na mesma hora, e ele atendeu sorrindo.

" você não vai para shibuya "

-- por que fez isso?

" por que seu lugar é aqui, duvido que o senhor Sano irá aceitar isso "

O pior era que ele tinha razão, que tipo de homem aceitaria uma funcionária nesse tipo de situação? Não importa o quão bom você seja, se for mulher, eles vão usar as piores coisas para te mostrar quem possui o poder.


Aquilo destravou algo em mim tão grande, que eu apenas tranquei a porta do quarto e me permitir chorar. Ele tirou tudo de mim...literalmente tudo, apenas para me prender ao seu lado da pior forma

" compareça na empresa, ele quer falar pessoalmente com você. Se prepare para ser rejeitada "

Acabou

Minha vida acabou, tudo o que batalhei tanto pra ter com meu próprio esforço acabou da pior forma.

{...}

Os olhares de pena, e os olhares de desejo, quem se excita com um vídeo de estrupo? Mas ele foi bem esperto em ocultar o áudio do vídeo.

Assim que entro na sala, o senhor Sano ergue seus olhos para mim, e lá no canto da sala, o seu guarda costas estava também.

Dessa vez parecia mais tenso, mais irritado. Assim que entrei o senhor Sano se levantou.

-- lamento pela conduta da minha funcionária, eu entendo se não quiser mais ela em sua empresa-- ele diz

-- não era noiva? -- Pela primeira vez aquele homem falou, e eu arrepiei

Manjiro olhou para o guarda costas e sorriu.

-- ontem ela era noiva, hoje funcionária, me pergunto se você mesmo não armou isso -- Manjiro diz e então ele me olha. -- senhorita Osawa,  você chorou?

-- minha dignidade foi arruinada de todas as formas existentes, como eu não choraria? -- o encaro e ele acena com a cabeça.

Aquele guarda costas me olhou de cima a baixo, mas logo seus olhos se prenderam em mim.

Ele parece muito com o cara do circo,mas é impossível não é?

-- Aquele vídeo realmente é um horror, ainda mais por ser de um estrupo -- Manjiro encara o meu ex -- você ainda se diz homem?

Ele engoliu em seco

-- Sanzu -- Manjiro o chama.

Então seu nome é Sanzu?

Ele joga alguns documentos em cima da Mesa e meu ex arregala os olhos.

-- achou que não descobriremos? -- Manjiro diz -- achou que eu, logo eu não iria descobrir.

-- M-mikey.

O guarda costas, segurou minha mão e me retirou da sala, e assim que isso aconteceu, percebo vários homens enquadrando todos os funcionários naquele momento. Todos estavam rendidos no chão com armas apontadas para suas cabeças.

-- Não grite -- ele diz próximo ao meu ouvido-- você é inocente nisso tudo.

Meu corpo tremeu, mas não com medo da situação, e sim pelo timbre daquela voz.

Meu peito subia e descia

-- o que vão fazer comigo? -- pergunto

-- nada, você aceitou trabalhar em Shibuya,  a partir de hoje,faz parte do povo do Mikey  -- ele diz









𝑳𝒊𝒄𝒐𝒓 𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒎𝒂̃𝒐  - 𝑺𝒂𝒏𝒛𝒖 𝑯𝒂𝒓𝒖𝒄𝒉𝒊𝒚𝒐 Onde histórias criam vida. Descubra agora