𝟎𝟐. 𝐟𝐞𝐞𝐥𝐢𝐧𝐠 𝐨𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐬𝐤𝐢𝐧.

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𝐿𝑎𝑦𝑎 𝑆𝑘𝑎𝑤𝑖𝑛𝑠𝑘𝑖

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𝐿𝑎𝑦𝑎 𝑆𝑘𝑎𝑤𝑖𝑛𝑠𝑘𝑖.

𝗔𝗣𝗔𝗟𝗣𝗘𝗜 𝗔 𝗖𝗔𝗡𝗘𝗧𝗔 𝗗𝗘 𝗨𝗠 𝗚𝗔𝗥𝗢𝗧𝗢 𝗠𝗢𝗥𝗘𝗡𝗢 𝗘 𝗗𝗘𝗩𝗢𝗟𝗩𝗜 𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗘𝗟𝗘. Sorrindo por um comentário engraçado que o mesmo havia feito, não pude deixar de notar seu olhar encantado refletindo no meu corpo. Quando o encarei pela primeira vez, senti uma onda de energia elétrica percorrer por minhas veias. Foi como se algo em minha miserável vida fizesse sentido por apenas um segundo. Foi como se existisse um quebra cabeça e aquele rapaz fosse a última peça que faltava e a partir dali, tudo começou a se conectar.

Suas íris escuras possuíam um brilho tão mágico e tão intenso que isso fez meus batimentos cardíacos entrarem em um torneio de samba. Foi como um vermelho ardente. Uma chama acendeu em minha mente, quase semelhante á quando acendemos um fósforo. E por causa de uma simples mas cheia de sentimentos mal desvendados troca de olhares.

━ As vezes eu também sou desengonçada. ━ Eu falei após um tempo. ━ Na verdade, acontece sempre.

Dirigindo o olhar pra mim e esticando os lábios, o rapaz negou com a cabeça e inclinou o corpo.

━ Você não parece ser desengonçada. ━ Ele disse.

Franzi os cenhos levemente e mordi a língua, como alguém afirma algo de alguém sem antes saber toda a verdade?

━ E como você sabe disso? ━ Perguntei em uma proposta inocente e delicada.

Um pequeno minuto de silêncio se instalou entre nós dois. Mas foi o suficiente porque cada vez que trocávamos essas frases simples, mais eu queria e almejava conhecê-lo melhor.

━ Você só... não parece. ━ Pontuou por fim.

O diálogo encerrou por ali, o professor começou a gritar com a turma e dizer que ninguém ficava quieto. Em castigo, o mesmo resolveu passar sete páginas de um livro para fazermos ainda naquela aula.

Eu quase chorei com a quantidade de textos que observei, no folhear a papelada.

Então, de repente, senti dedos apertarem meu braço, vindo de alguém que provavelmente estava atrás de mim. Me virei um pouco para ver quem era e me deparei com um menino desconhecido, só que muito sorridente.

━ Esse desenho é seu? ━ Franzi os cenhos com sua indagação e ele pareceu notar, já que apontou para o chão.

━ Oh. ━ Murmurei e peguei a folha de sulfite jogada no piso. Minha pasta de desenhos achava-se em cima da mesa, devo ter deixado alguma folha escapar, enquanto me concentrava em escrever rápido.

━ É, é meu sim. ━ Assenti com um pouco de vergonha.

━ Você desenha muito bem. ━ Somente nessa fala que fui perceber seus traços.

O cabelo estava um pouco raspado e suas roupas eram combinativas e xadrez. Eu diria que ele era extrovertido naturalmente, uma pessoa legal de conviver.

━ Valeu... como se chama? ━ Questionei amigável.

━ Pode me chamar de Stiles. ━ Por fim, o jovem disse.

━ Que nome diferente. ━ Estiquei os lábios.
━ Pode me chamar de Laya, ou de Aya.

Stiles assentiu e entendi que a conversa acabou. Levamos em consideração a ideia de que o professor brigou de novo com a turma por conta da baderna que uns estudantes estavam fazendo.

O cidadão passou mais textos na lousa e eu me esforcei para terminá-los antes que o sinal tocasse. Mas, o intervalo foi melhor do que eu pensava. Meu novo amigo mais fiel e mais leal passou o almoço inteiro comigo e depois fomos para a biblioteca.

Nesse tempo, acabei esbarrando duas vezes em Isaac. O mesmo avisou que teria um compromisso marcado no final da escola, então eu teria que me virar para conseguir carona pra casa.

O xinguei de todos os nomes possíveis, e ele revirou os olhos, mas me entregou a chave de seu carro.

Foi uma vitória pra mim.

Primeiro dia de aula tranquilo, outra vitória pra mim.

Mãos frias precionaram meu ombro, descobri que o dono das mãos era ninguém mais, ninguém menos que o do sobrenome Stilinski.

━ Espero ver você amanhã. ━ O tal proferiu e apertou as alças da mochila, no que me assistia terminar de guardar livros.

━ Te digo o mesmo. ━ Pontuei contente e fechei o zíper da minha bolsa, logo a colocando nas costas.

Segui rumo ao estacionamento, sentindo dor de cabeça. Apesar de ter tido um dia tranquilo, foi super cansativo e estressante ter que escutar os berros daquele homenzinho sem noção.

Eu odeio gente que grita escandalosamente.


















Eu odeio gente que grita escandalosamente

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710.
By anajulia2346.

𝐒𝐔𝐍𝐒𝐄𝐓 𝐂𝐔𝐑𝐕𝐄┃𝗦. 𝗠𝗰𝗖𝗮𝗹𝗹.Onde histórias criam vida. Descubra agora