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𝙈𝙖𝙙𝙚𝙡𝙮𝙣 𝙛𝙤𝙧 𝙏𝙤𝙢

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𝙈𝙖𝙙𝙚𝙡𝙮𝙣 𝙛𝙤𝙧 𝙏𝙤𝙢.

Meu deus moço, oi.

Caralho!!! Você é muito lindo.

Porque assim, quando eu ouvia a palavra "gângster" ou "terrorista" eu imaginava uns caras mal encarados com tatuagem até na ponta do pinto.

Mas você, cara, você... Meu deus! Você é muito lindo mesmo, é impressionante. Alguém já te falou que você não tem defeitos? Bom, pelo menos fisicamente não.

Porque assim, se alguém nunca te falou isso antes, o que eu acho bem improvável, eu estou falando agora. Sem brincadeira nenhuma, eu super te namoraria, claro que só se você não fosse comprometido, aliás, você é comprometido? Na internet não falava nada sobre.

Mas agora, deixa eu te fazer uma pergunta: Você sabia que os cangurus não conseguem dar salto para trás?

Eu acho isso muito estranho, porque se eles conseguem saltar para frente, por que não conseguem saltar para trás?

Outra coisa sobre os cangurus, você sabia que as cangurus fêmeas possuem três vaginas? Impressionante.

Enfim, me diz.. Como você está? Bom, eu espero que esteja tudo bem, já que aqui continua a mesma coisa de sempre.

"Dizem que eu sou cachaceira, cachaceira eu não sou, cachaceira é quem faz a pinga e eu sou só um consumidora"

Caso não esteja bem, você pode me falar viu? Já que agora somos amigos e amizades servem para isso, e eu prometo de dedinho que não irei contar para ninguém sobre o que você me falar.

Um beijo, Madelyn Laurent.

── Madelyn? ─ Nailea despertou a morena que escrevia atentamente em uma folha de papel ── Você ainda está ai? Venha banhar!

A situação de Laurent não estava nada bem, a garota havia se empolgado muito em relação as bebidas na festa que havia ido acompanhada de seus amigos.

Bom, mas uma coisa é fato, bebidas, festas e adolescentes são coisas que nunca devem se juntar, caso contrário, nunca acaba bem. Certo?

Nailea, a melhor amiga de Madelyn não estava totalmente sóbria, mas também não estava totalmente embriagada, o que era bem raro, afinal em todas as festas Madelyn sempre tinha que levar a amiga para casa.

── Não quero, Nai! ─ A garota de cabelos escuros falou com muito custo e continuou colocando a tal carta que havia escrito para seu "novo amigo" dentro do envelope.

── Quer sim, vem! ─ Nailea segurou sua melhor amiga pela cintura a guiando até o banheiro e colocou a morena de batom borrado debaixo do chuveiro.

── Sua chata. ─ Madelyn cruzou os braços e mostrou a língua para Nailea que sorriu com o ato infantil da garota.

Na manhã seguinte Madelyn acordou com uma enxaqueca intensa devido a ressaca estava sentindo após a ingestão excessiva de álcool da noite passada.

Levantou da sua cama com muito custo e foi até a escrivaninha pegar seu celular que estava carregando, porém, uma coisa lhe chamou a atenção... Uma carta que estava ali.

Laurent franziu o cenho e pegou o envelope amarelo, ficou ainda mais confusa quando viu que o destinatário era Tom Kaulitz.

"Mas que merda é essa?" Madelyn pensou.

A garota pegou a carta e a abriu, tirou o papel de dentro e começou a ler.

Sorriu quando terminou a leitura sabendo que aquela carta nunca seria entregue ao homem. Onde já se viu beber e escrever cartas a prisioneiros gostosos e terroristas? Só podia ter perdido todo o seu juízo mesmo, por deus!

Madelyn colocou o papel dentro do envelope novamente e jogou a tal carta ali com pouco caso e seguiu para o banheiro.

Um banho gelado com certeza iria resolver todos os seus problemas naquela manhã. Assim ela pensou.

Enquanto banhava, Laurent pensava nos acontecimentos recentes na sua vida, seu irmão como sempre estava incluso nesses pensamentos.

Era horrível não saber como ele estava, se ele havia se machucado ou até mesmo se ele estava vivo.

── Madelyn, minha filha, sua mãe está te chamando para tomar café. — A voz do Sr.Laurent tirou a garota dos seus pensamentos.

── Certo, pai! Daqui a pouco eu desço. ─ Madelyn respondeu e ouviu um "Okay" do mais velho.

Alguns minutos após o pequeno diálogo com seu pai, Madelyn saiu do banheiro e foi pegar seu caderno para revisar o trabalho que teria que entregar no dia. Mas, quando bateu o olho na escrivaninha viu que estava faltando alguma coisa...

A carta!

Merda. Ela praguejou em seus pensamentos e saiu do quarto indo até a cozinha, encontrando seu pai sentado na mesa.

── Pai, por um acaso quando você foi no meu quarto você viu um envelope amarelo em cima da escrivaninha? ─ A garota perguntou esperando uma resposta positiva.

── Uma carta? ─ Sr.Laurent perguntou e ela assentiu. ── Vi sim, e como você estava no banho e hoje é dia de entregar as cartas eu a levei para o correio. ─ O mais velho falou e sua filha arregalou os olhos.

── Você fez o que? ─ Madelyn perguntou alterada.

── Levei para o correio, роха, o que mais eu iria fazer com uma carta? ─ Joseph Laurent respondeu sem entender o desespero da filha. Afinal o que teria demais nisso? Ele não havia lhe feito um favor?

── Puta merda! ─ Madelyn praguejou.

Isso não poderia estar acontecendo.

O que Tom iria pensar dela?

Merda.

𝐋etters 𝐓o 𝐀 𝐏risoner.  ━━ 𝐓om 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora