「𝐌𝐀𝐃𝐄𝐋𝐘𝐍 𝐋𝐀𝐔𝐑𝐄NT」
H O som da música eletrônica ecoava por todo o salão, alguns casais dançando na pista enquanto alguns só bebiam.
Nailea já havia sumido a horas, me deixando sozinha. Sinceramente, eu já devia ter me acostumado com essa situação; Nailea me arrasta para festas de procedência duvidosa, sai pra transar e me deixa sozinha.
Pedi mais um drink para o barmen e continuei ali escorada no balcão analisando o salão, movia meu quadril levemente de acordo com a música.
── Quando eu vi aquela calcinha, eu tinha certeza que a sua cor era branco... Mas agora te vendo de vermelho eu mudei de ideia. ─ Me virei quando ouvi a voz masculina.
Tom; estava com uma roupa toda preta; calça rasgada e camisa de manga curta, que deixava seus braços tatuados à mostra.
Que que é isso hein?
── Não é possível! Você está me seguindo né? ─ Perguntei.
── De maneira alguma, eu chamaria isso de destino...─ Argumentou, chamando o barmen e em seguida pedindo um drink.
Destino? Eu chamaria isso de "o universo me odeia".
Conforme a música tocava, eu movimentava o quadril em sincronia com Tom, que estava atrás de mim com as mãos abraçando minha cintura e pressionando sua intimidade na minha bunda enquanto deixava sua cabeça apoiada no meu pescoço.
Qualquer um que nos vissem aqui diria que somos um casal.
Havíamos ficado conversando um pouco no balcão, já que ele se encontrava na mesma situação que eu; trocado por sexo.
E então, minutos vai e minutos vem, Hacker me puxou para dançar, confesso que resisti um pouco mas acabei cedendo e vindo para a pista com ele.
Não havia nenhum tipo de euNão havia nenhum tipo de segundas intenções nos nossos movimentos, pelo menos da minha parte, estávamos apenas aproveitando o momento.
── Você tem cheiro de cereja. ─ Tom falou e se aproximou mais do meu pescoço, ficando ali. Sorri.
── E você está cheirando a maconha! ─ Brinquei.
Não que isso seja uma reclamação... Eu estava estranhamente gostando do tal cheiro.
── É o meu charme, linda! ─ Respondeu, também em um tom de brincadeira. ── As gatinhas piram!
── Caralho, tô' tonto. ─ Tom falou embolado em meio a gargalhadas.
Ele inventou de virar uma garrafa de vodka toda de uma vez...
Disse que só viraria se eu fizesse o mesmo... Bom, eu tentei mas não consegui virar tudo, bebi um pouco mais da metade e também não estou sóbria.
── Porra, eu também! Te avisei que isso não seria uma boa ideia. ─ Respondi.
── Mas foi você que teve a ideia...
── Não foi não.
Foi eu?
── Claro que foi... ─ Ele fez uma pausa me encarando. ── eu lembrei agora? Sabe do que
Neguei.
── Da carta que você me enviou bêbada a um ano atrás. Eu não entendi ela até hoje!
Precisava lembrar?
── Meu deus!! Que vergonha! meio a risos. ─ Falei em
── Foi fofo... Tirando a parte no qual você disse que eu poderia te ligar e quando eu te liguei você desligou na minha cara!
── Como você queria que eu reagisse? ─ Ironizei.
── Eu quase enfartei de
tanta vergonha quando meu pai disse que havia levado a carta no correio.
Acordo com a claridade do sol batendo no meu rosto.
Olho em volta e eu continuo com a mesma roupa de ontem e a maquiagem borrada... Eu dormi de salto?
Lembranças da noite passada passam pela minha cabeça enquanto eu procuro meu celular.
Sei que muitas pessoas aqui querem saber o motivo em que eu sumi, mas tô de volta 🤭
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𝐋etters 𝐓o 𝐀 𝐏risoner. ━━ 𝐓om 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳
FanfictionONDE Madelyn acidentalmente envia uma carta ao terrorista Tom Kaulitz, que se encontra preso a três anos. Adaptation Tom Kaulitz all rights reserved to 96camilo