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P.O.V.  Erica Davis.

-Caramba, esse lugar é incrível! - Digo olhando ao redor. A boate estava lotada.

-Eu te disse! - Miranda se remexia no ritmo da música que tocava.

Olho pra área de cima, que parecia ser algum tipo de área privada, só para os vip. E lá estavam eles; Bruce, Dixon e Brayden.

Todos eles rodeados de mulheres.

-Miranda, por acaso essa boate também é área deles? - Pergunto a ela.

Miranda ri.

-Erica, Atlanta inteiro é área deles. - Disse rindo e eu engulo a seco.

Fomos para o bar e pedimos nossos drinks, quando me dei conta já estávamos dançando na pista, atraindo vários olhares de homens sedentos.

-Amiga, vou ali buscar mais bebida. - Diz ela antes de sair andando e sumindo no meio da multidão. Eu continuei dançando.

Um homem põe a mão na minha cintura e eu me viro para ver quem era, eu não o conhecia, nunca vi na vida.

-Da pra me soltar? - Afasto sua mão e ele volta a me agarrar.

-Para de charme, eu sei o que você quer...-Ele me agarrou com mais força. Antes que eu pudesse reagir, ele foi jogado longe.

Brayden o acertou com um soco.

-Some daqui antes que eu te mate, seu arrombado! - Falou pro cara, que rapidamente se levantou e sumiu.

Olho pra ele incrédula, seu olhar meu deu arrepios.

Brayden me puxa pelo braço, me arrastando daquela boate.

-Me solta! - Grito. - Seu idiota, você está me machucando.

Quando chegamos na rua ele me soltou.

-Que merda você está fazendo aqui? - Pergunta enfurecido.

-Não te interessa, você não é nada meu, para de se meter na minha vida! - Perco a paciência.

-Vamos pra casa. - Disse sério.

-Eu não quero, vim pra curtir minha noite com a minha amiga que inclusive está la dentro sozinha.

-Já deixei Bruce e Dixon avisados que era pra levar ela pra casa em segurança. - Rebateu. - Anda, entra no carro.

-Eu não vou pra casa com você a essa hora da noite, o que Cassidy vai pensar. - Cruzo os braços, irritada.

-Não estamos mais juntos. - Falou rapidamente. - Agora entra no carro.

-Não.

-Entra. - Abriu a porta do seu carro, me encarando impaciente.

-Mas que droga! eu não sou nenhuma criança, sou uma mulher adulta que estava prestes a se divertir naquela porcaria de boate e você estragou tudo! - Explodo e ele revira os olhos.

-Você não vai mais se divertir essa noite, quase matei um cara por sua causa. Já chega por hoje.

-Por minha causa? eu não mandei você se meter aonde não foi chamado! - Me defendo.

-Ele estava te agarrando! - Debateu com raiva.

-Idai? e se eu quisesse ele?

-Você não queria. - Travou o maxilar.

-Como você sabe?

-Se ele tentasse mais alguma coisa seria um homem morto. - Seu tom era ameaçador.

Reconstrução De Amor. Where stories live. Discover now