Reconstrução De Amor.

-11

P.O.V. Brayden Scott.

Eu não parava de pensar nela, já estava ficando maluco, tudo me lembrava ela e a noite que tivemos. Nunca tinha uma foda tão gostosa, só de lembrar da sentando no meu pau, já ficava excitado.

Isso tava saindo do meu controle já, eu estava ansioso pra ver ela, eu não queria ter saído daquela tão cedo, fiquei um bom tempo admirando ela dormindo e pensando se levantava ou aproveitava mais um pouco...quase me esquecendo de quem dormia no início do corredor.

Cassidy. Estou fudido pra caralho, porque não sei o que fazer.

Eu gosto dela, estamos um tempo já nessa relação de liberdade e sempre foi uma coisa gostosa, nunca me senti preso...mas agora sinto que ela vai ficar no meu pé.

-Amor? - Meus pensamentos são interrompidos por ela, que batia na minha porta. - Posso entrar?

-Pode.

Entrou com a expressão cabisbaixa. Cassidy se senta na ponta da cama e me analisa. Ela estava linda.

-Queria conversar com você.

-Sou todo ouvidos. - Me sento e foco minha atenção toda nela.

-Eu não gosto de ficar desse jeito com você, nós somos um só, você é minha pessoa e eu sou sua. Você é o amor da minha vida, e sabe disso. - Suas palavras me deixaram um pouco apreensivo. - Brayden, sei que nossa relação sempre foi uma coisa solta, livre, mas acho que já me sinto pronta para dar um passo mais sério, não quero mais te dividir com qualquer outra e ninguém mais me importa. Conversei com a minha mãe e minha irmã sobre isso e elas também me apoiaram nessa decisão. Eaí, o que acha?

Fico sem saber como reagir diante de tanta informação. Me levanto da cama e passo a mão pela cabeça.

-Não vai falar nada? - Se levanta e cruza os braços.

-Cassidy, eu sei lá. To meio confuso com essa sua decisão repentina, sempre achei que você entendia o meu jeito de lidar com essas coisas. Eu não sou o cara para ter relacionamentos sérios, não posso te proporcionar isso tudo que tu quer. Eu gosto de você, mas não vou fingir que concordo com uma parada que não vou conseguir cumprir. Me entende? - Tento ser o mais cuidadoso possível nas palavras, mas mesmo assim ela me encara com aquele olhar magoado e raivoso.

-Aé? quer continuar nessa coisa toda? - Sorriu com deboche e limpou os olhos antes que as lágrimas caíssem. - Beleza, só depois não diga que eu não avisei. - Saiu e bateu a porta com força.

Bufo.

Meu celular apita com uma mensagem.

"Precisamos conversar." - Erica.

Sorrio.

"Beleza, pode ser mais tarde?"

"Sim." - Erica.

"Posso te levar pra conhecer um lugar?"

"Depende." - Erica.

"Relaxa, é um lugar tranquilo"

"Ok." - Erica.

Ela estava estranha, mais seca do que o comum.

-Eaí cara? vai sair desse quarto quando? ta achando que vamos trabalhar sozinho? - Dixon aparece no meu quarto. - Bruce já esta esperando no galpão.

-Eu já estava indo seu merda. - Reviro os olhos e saio andando com ele vindo atrás de mim.

[...]

O assalto ao banco central seria esse fim de semana, eu não estava nervoso mas mesmo assim se algo viesse a dar errado seria tudo culpa minha, porque eu quis adiantar o planeamento. O que tinha que ser programado em cerca de 6 meses, eu adiantei para 2.

Fazíamos isso por pura adrenalina e diversão, mas de uma forma bem planejada com todo um esquema certeiro, cronometrado e sem erros.

-Brayden, você precisa colaborar com o tempo que vai ser bem apertado. Então sem nenhum tipo de gracinhas! nada de querer brincar com a cara dos tira, escutou? da última vez você foi quase baleado eles quase te pegaram. - Bruce alerta.

-Agora deu pras pessoas pegarem no meu pé né? - Digo não dando a mínima para o sermão de Bruce, e mando uma mensagem de texto para Erica.

"Já estou saindo daqui, posso te buscar?"

Sem que eu espere Dixon puxa o celular da minha mão e lê a mensagem em voz alta.

-Me da essa porra aqui, seu arrombado! - Puxo meu celular bruscamente. Os 2 começam a rir.

-Caralho, você está realmente comendo sua cunhada! - Dixon ri desacreditado.

-Olha como você fala em seu filho da puta. - O repreendo. - Vão cuidar da vida de vocês.

-Bro, você tá se metendo numa merda fudida...- Bruce nega com a cabeça.

-Deixa Bruce, eu to gostando dessa novela, to doido pra ver aonde isso vai dar. - Dixon debocha.

-Em nada. Eu tenho tudo sob controle. - Digo com indiferença. - Agora tenho que ir.

Me despeço deles e pego meu carro dando partida para a mansão.

Erica até agora não tinha me respondido, aproveitei para ir tomar um banho antes.

Assim que a água cai sobre meu corpo, meu corpo é abraço por trás e eu me viro rapidamente vendo que era ela mesmo ali. Cassidy. Nua.

-Que saudades eu estava desse corpo colado no meu. - Disse num tom sexy espalhando beijos pelo meu peitoral. A afasto. - Que foi em? agora não quer mais transar também?

-Eu tenho que ir resolver uma coisa, Cassy. - Digo tentando o máximo não focar em seu corpo nu.

Mas tava difícil de resistir.

-Eu faço você desistir em dois tempos. - Sorriu safada e desceu lentamente, ficando de joelhos na minha frente. - Preciso me despedir antes de viajar a trabalho amanhã.

Meu pau já estava duro, e quando ela botou a mão, não consegui mais me controlar.

Droga, Brayden!