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Na seleção de esposas, onde a realeza desfila,

O príncipe, em segredo, à  jovem faxineira se inclina,
Pois seu coração, em segredos noturnos, se revela,
E todas as noites, a ela declara seu amor com a mais pura vela.

Porém, no dia da coroação, da escolha implacável,
Uma bela dama de boa família é a ele apresentada,
O príncipe, dividido entre seu dever e paixão ardente,
Escolhe a dama, e a faxineira é deixada à própria sorte, descontente.

Ele vê a punição injusta, as marcas que agora carrega,
Pois ela fechou suas feridas, desenhou estrelas em seu ser,
Enquanto ele, com sua escolha, abriu uma grande cicatriz em seu viver.

Com lágrimas nos olhos, o príncipe se ajoelha,
Implorando perdão à faxineira, com a alma tão vermelha,
Ele toca suas cicatrizes, com amor e remorso a transbordar,
Prometendo protegê-la e amá-la, mesmo que seja tarde para voltar.

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