Capítulo 5

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Algo estava cutucando seu rosto. Kara resmungou em seu sono e golpeou com a mão. Então ela ouviu uma risadinha e seus olhos se abriram. Lá estava uma massa de cabelos loiros emoldurando um lindo rosto sonolento.

"Fome," a garota sussurrou, nariz com nariz.

"Volte para a cama," Kara respondeu na mesma voz.

Lori franziu a testa e puxou seu braço. "pul favô", ela implorou e puxoua sonolenta Kara.

Kara rosnou e ergueu a criança de bruços. "Por favor nem sempre funciona, Baixinha," Kara tentou explicar. Lori bocejou e esfregou os olhos.

"Veja, você ainda está cansada. Volte para a cama," ela pediu e a garota caiu em cima de seu peito. "Não. Vamos, Baixinha," ela disse e olhou para baixo. Lori estava com o polegar na boca e os olhos fechados.

"Merda," Kara resmungou e bocejou. Ela estendeu a mão e gentilmente puxou o polegar para fora. Kara não sabia nada sobre ser mãe, mas sobre chupar o dedo ela sabia.

Instintivamente, ela gentilmente deslocou a pequena pé no saco para cima do sofá. Isso é tudo que preciso, pensou ela — uma ida ao pronto socorro.

Lena acordou em pânico. Ela olhou e Lori não estava ali. Ela se esforçou para vestir o roupão, correu pelo corredor e parou. Ela ficou chocada, mas sorriu.

Estendida no sofá estava o longo corpo de Kara e Lori aninhada contra seu peito, o braço de Kara protetoramente ao redor dela. As duas crianças dormiam profundamente e Lena tentou não pensar em como aquela visão era natural. Kara estava respirando profundamente com um leve sorriso no rosto. Ou Lena esperava que fosse um sorriso?

Bem, pelo menos ela poderia tomar um banho em paz... e sozinha. Embora amasse a filha, Lena amava qualquer minuto que pudesse ter para si mesma. Ela rapidamente pegou seu roupão e se dirigiu para o chuveiro.

"Ooh, eu amo isso." Ela suspirou quando a água morna acalmou seu corpo. Lena instintivamente olhou para baixo, esperando ver Lori de pé no chuveiro com ela. Enquanto ela lavava o cabelo, ela riu, lembrando-se das perguntas inocentes de anatomia que Lori fazia durante o banho conjunto. Lena respondeu obedientemente a todas as perguntas da menina de quase três anos sobre seios, e Lori ficou satisfeita quando Lena disse a ela que sua barriga era grande porque era onde seu novo irmão ou irmã estava crescendo. No entanto, ela ficou pasma quando Lori perguntou sobre seu 'cabelo' entre as pernas. Lena tentou explicar o conceito de pelos pubianos e adolescência enquanto a água esfriava. Ela se lembrou da expressão de confusão no rosto da filha. "Mamãe, cabelo" Lori insistiu.

Lena cedeu: "Você está certa, docinho."

"Ô, minha pequena Lori." Lena agora ria com vontade enquanto enxaguava o cabelo.

Ela ficou no chuveiro por mais um momento ou dois, deleitando-se com a paz e o silêncio. Ela desligou o chuveiro quente e ouviu a batida na porta.

"Mamãe, nico."

Lena riu, vestiu o roupão e abriu a porta. Lá estava Lori, com as pernas cruzadas e sonolenta. "Bom dia, docinho. Você é uma boa garota. Faça..."

Lori passou por ela e levantou o assento.

Kara sentiu cheiro de café. Ela sorriu em seu sono, então sentiu a cutucada novamente. Ela abriu um olho para ver a massa sonolenta de cachos puxando sua pálpebra.

"Colo," a anã insistiu.

"Você foi ao penico?" Kara murmurou.

"Uhum. Colo," Lori insistiu.

"Não, deixe primeiro eu criar coragem para levantar," Kara respondeu, então fez cócegas em Lori, que riu e soltou aquela risada infantil contagiante que veio da pura inocência. Kara riu junto.

KARLENA - A Family As A GiftOnde histórias criam vida. Descubra agora