FAILURE | GOJOU SATORU

01| Emprego

— Cruz credo que lugarzinho longe do diabo!

Óbvio que tudo seria mais fácil se eu tivesse um carro ou moto, mas a vida do pobre é difícil.

A escola jujutsu era meio distante, quem à via diria que é uma escola religiosa, mas isso não passa de uma faxada. Apesar de que a área da escola e também a decoração contribuía para os rumores.

Uma coisa era certa. Este lugar era tudo, menos uma escola religiosa.

Só de olhar novamente para a entrada daquele lugar me dava arrepios, mas era necessário sentir aquele arrepio na espinha novamente.

Dessa vez não seria um experimento, seria uma pessoa normal...

Ou quase isso.

— Nenhum segurança na portaria. Já posso colocar mais um na lista.

Não havia seguranças porque o lugar é cheio de feiticeiros, e além disso eles tinham aquele inimigo do sol.

O feiticeiro mais forte, Gojou Satoru.

Adentrei com meu pé direito, vai que o esquerdo dê azar. Caminhei em passos pequenos, eu tinha muito tempo para fazer o que tinha que fazer.

Encontrá-lo nesse labirinto disfarçado de escola não seria fácil, mas pelas informações que foram passadas ele era o diretor agora.

Não muito longe dali ouvi uma voz conhecida. Levantei a cabeça e forcei os olhos para então poder reconhecer aquele bruta montes inconfundível.

Abri um imenso sorriso e corri em sua direção.

— YAGAAAAA! – Gritei.

O homem fez uma cara estranha e seu corpo ficou tenso; entrando na defensiva o homem cruzou os braços franziu a testa.

— Quanto tempo, Meu Deus, você virou um velho tão rápido! Quantos anos você tem agora? 50? – Sorri.

— Quem é você?

— Olha, ai já é uma questão filosófica, não acha? Na verdade, fico meio decepcionada por não lembrar de mim, mas tudo bem, não guardo rancor.

— Acho que você se enganou, garota. Aqui é uma escola, deve ter se enganado.

— Qualé, Yaga. Sou eu! Eu era... hm, acho que uma espécie se aluna se você parar para pensar, sabe?

— Sinto muito, mas não lembro de você como aluna por aqui.

— Puts, você se tornou um cara difícil e com uma péssima memória. Sou eu a [Nome]!

— Não lembro de ninguém com esse nome; então gostaria de lhe convidar gentilmente para sair daqui.

Suspirei cansada.

Sério que eu vou ter que falar sobre tudo aquilo?

— Tá. Vou ter que apelar para o passado. Eu era um experimento, aquele lá. Vocês me chamavam de a feiticeira mais fraca da escola, a fracassada.

Era óbvio que ele ficaria chocado, mas aquela reação já era demais.

Em um piscar de olhos sua mão direita estava em volta do meu pescoço apertando com força.

— Não sei quem você é, mas com certeza você não deveria saber sobre isso.

Olhei fixamente seus olhos.

— A-Aperta mais, tá muito fraco. – Ri. — Tenho uma marca no pescoço do lado esquerdo; 0407, era como vocês deveriam me chamar, só que me chamavam de demônio. Se não estiver satisfeito com isso pode chamar aqueles velhos de cima.