MERCY - Jikook

XII - O acampamento pt. 2

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⚠️Esse capítulo pode conter gatilhos!⚠️

No dia seguinte, os alunos acordaram bem cedinho para fazerem a trilha que o professor Seokjin havia mencionado. Se prepararam e algum tempo depois começaram a trilha.

Eles tiveram contato e puderam observar ao vivo muitas das coisa do conteúdo de biologia, que foi ensinado pelo professor. Tiraram bastante fotos sobre tudo que puderam apreciar, isso serviria para projetos mais tardes.

O professor tomou muito cuidado para que não perdesse nenhum dos alunos. Houve muitas discussões e implicâncias por parte dos alunos, mas eles até que se comportaram muito bem. Não se perderam, então já estava de bom tamanho.

Quando chegaram de volta ao acampamento, reclamaram da temperatura gélida que estava no meio do mato e logo deram queixa dos mosquitos e pernilongos que habitavam no acampamento.

— Ai, que saco esses bichos! — Jungkook reclama, batendo a mão contra a própria pele para matar os pernilongos e mexendo o braço com a mão para afastar os mosquitos. Estava ficando vermelho, e não era por conta dos insetos, mas sim de raiva.

— Eu avisei para vocês passarem repelente. — Seokjin disse, entregando um frasco de repelente para o mais novo, ajudando o aluno a espalhar o creme pela pele. Dando sermão pela teimosia do garoto.

— Ai, eu esqueci! — retrucou, agoniado. Espalhando o creme pelos braços expostos.

— Quem mandou ser lesado? — Jimin provoca, olhando de soslaio para o Jeon.

Jungkook se aproxima do mais baixo e enterra os dedos contra a cabeça do Park, apertando com uma força moderada mas fazendo com que ele ainda sentisse dor.

— Ai, Jungkook!! — reclamou de dor. Formando uma carranca e depois cravou as unhas contra o braço do mais alto, fazendo com que Jeon retirasse os dedos de sua cabeça.

— Moleque imbecil! — Jungkook esbravejou, se afastando raivoso do mais baixo.

— Professor, olha o Jungkook me machucando aqui! — choraminga, correndo para perto do professor.

— Eu não estou nem aí mais para vocês dois. — respondeu com indiferença, caminhando sem olhar para trás. Se ele respondesse o que sua mente havia pensado, com certeza perderia o emprego.

[...]

O dia se passou assim, os alunos arrumando confusão uns com os outros, Seokjin já estava irado pelas briguinhas infantis de seus alunos, mas decidiu deixar tudo para lá, porque isso cansava sua beleza, segundo ele. Agora faltava poucas horas para o fim da tarde e início da noite.

Já de banho tomados, os alunos estavam descansando antes de irem dormir. Alguns jogavam conversa fora com seus amigos, outros terminavam de jantar e tinha mais algumas pessoas assando milho na fogueira, estava indo tudo bem.

Jimin estava dentro da barraca sozinho, lendo um livro que conseguia prender a sua atenção a cada parágrafo que lia, “O Morro dos Ventos Uivantes”, de Emily Brontë. Estava tão imerso na leitura que nem percebeu quando alguém havia se juntado a ele. Thomas Anderson.

Logo o Park desconfia, franziu o cenho e por alguns segundos prestou atenção no rapaz. Não sabia o porquê dele estar ali, já que ele não era daquela mesma barraca e não tinha intimidade com o Park. Mas, mesmo assim, não disse nada à respeito, continuou focado no livro ou pelo menos tentando.

— Oi, Jimin, tudo bem? — o acastanhado indaga, tentando puxar assunto com o garoto, que parecia bem concentrado no seu livro.

Sinceramente, ele não tinha nenhum pouco de senso? Que falta de educação é atrapalhar alguém enquanto ela está ocupada. Principalmente quando essa pessoa está lendo um livro.