𝙲𝚊𝚙. 𝚇𝚅𝙸𝙸

557 62 25
                                    

Victoria Marinho

Caralho. Eu não consigo acreditar que realmente fiz isso. Porra! Às vezes tenho uns desvios de caráter, que é algo normal entre nós seres humanos, já que estamos propícios a errar. O ruim é quando erramos e continuamos a insistir no erro.

Mais foda ainda é errar, errar, errar e errar, e a sensação não ser dolorosa, mas sim prazerosa, que ainda é acompanhada com o alivio do prazer de atingir o orgasmo repetidas vezes durante toda a noite, madrugada e pedacinho da manhã.

– ARRRG. - Gemi exausta enquanto me espreguiçava na grande e incrível cama de lençóis brancos.

– Oh porca, sei que ce namorou um palmeirense, mas vem logo tomar banho. – Uma voz grossa, levemente rouca e com uma mistura engraçada do carioca com o paulista, ressoou no quarto.

– Cala a boca, Gabriel. - Me arrastei para baixo da coberta, que estava sobreposta no meu corpo nú, me cobrindo da cabeça aos pés, formando um casulo.

É isso mesmo que aconteceu. Na verdade, com quem aconteceu.

– Para de ser dramática garota. - A mesma voz, mas dessa vez ela não estava tão longe. – Vem logo, Victoria. - Resmungou enquanto tentava tirar o cobertor do meu rosto.

– Eu to peladaaaaa. - Gritei o impedindo de puxar o lençol. – Quando você terminar, irei! - Pude ouvir sua risadinha baixa, como se estivesse desacreditado das minhas palavras.

– Pô, não fode. - Disse entre gargalhadas. – A menos de uma hora cê tava sentado em mim e agora mete essa?! - Continuou.

E porra, consegui sentir minhas bochechas esquentarem de vergonha ao relembrar a cena do começo da manhã.

A canhota do Gabriel estava firme em meu quadril, enquanto sua destra deslizava pelo meu abdômen, que subia pôr o meio dos meus seios suavemente. Seus dedos tatearam com carinho a linha do meu maxilar e seu polegar brincou com a carne do meu lábio inferior, até introduzi-lo na minha boca, onde circulei com a ponta da língua e suguei o polegar dele.

Aquilo serviu como combustível para ele me foder com ainda mais desejo.

Ergueu meu quadril e afundou os dígitos na carne da minha bunda para me deixar estática, e assim, aumentar a velocidade e força das investidas, tomando o controle da situação.

Joguei as costas para trás já exausta, essa era mais uma das incontáveis vezes, que transávamos desde o horário em que chegamos na casa dele, minhas pernas estavam fracas e com a poucas horas de sono, me sentia exausta.

Mas dizer não era quase que impossível para o Gabriel. Ele é sedutor, tem um lindo sorriso, rosto de safado e um corpo coberto de tatuagens.

Dizer não se torna ainda mais difícil quando se acorda abraçada com seu peitoral e despertada com ele te enchendo de beijos.

Esse era mais um dos inúmeros orgasmos, que vinham cada vez mais fortes, deixando minha intimidade sensível, mas por algum motivo, ainda não estava nada satisfeita.

O sexo com o Gabriel é como a nicotina.

AAAAAAAAA QUE MERDA VOCÊ TÁ FAZENDO, CARA?! - Sai do transe sentindo o meu corpo  ser erguido de maneiro repentina.

Meu casulo, vulgo: proteção contra o Gabigol, caiu e me deixou completamente despida nos braços dele, que tinha apenas uma toalha enrolada na cintura.

Me olhava de maneira divertida, como se aquilo fosse a cena mais engraçada da sua vida enquanto nos guiava até o banheiro do quarto.

Caralho véi, já disse que quando você terminasse eu iria. - Revirei os olhos.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Oct 23, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

AQUELES OLHOSOnde histórias criam vida. Descubra agora