Contos de Heróis

Eu não estou mentido!

— Certo, o Reator Dimensional funciona. E tem quatro versões de mim aqui e um coelho. Aliás, o que esse coelho faz aqui? (Pergunta o nosso Alistar.)

— Eu vim comer seus filhos. Tu é idiota mermão? Eu também  sou Alistar William; Agente Alistar William na verdade. (Diz o coelho.)

Todo mundo fica em choque olhando pro coelho por um instante e logo em seguida o nosso Alistar diz:

— Ok… Mano a Amanda vai surtar quando descobrir. Espera eu tenho que ligar pra ela… Meu Deus meu celular!

Alistar corre pra perto do Reator e vê seu celular todo destruído. Ele põe a mão no queixo e começa a andar em círculos balbuciando alguma coisa.

— O camponês está conjurando algum feitiço?

— Não, Relaxa ele só tá pensando. Eu também faço isso, he he. (Responde a Alice de cabelo preto ao cavaleiro.)

— Ok, eu bolei um plano e ele é… ir pra casa! (Diz o nosso Alistar.)

— Você demorou todo esse tempo pra bolar esse plano bosta?

— Olha a boca, loira, tem uma criança na sala! (Responde o cavaleiro.)

— Eu concordo com a Barbie depressiva. Esse não é o melhor plano. ( Menciona o coelho.)

— Olha gente, não temos muitas opções. Não podemos ficar dando sopa por aí principalmente porque  todos claramente notam que vocês não são daqui e, até descobrirmos como mandar vocês de volta a suas dimensões… realidades… mundos… que seja, o melhor é evitar chamar atenção desnecessária. Então se ninguém tem um plano melhor, nós vamos ficar com esse plano bosta. Desculpa o palavrão.

Todos os cinco saem do museu seguindo o nosso Alistar pela cidade de madrugada.  Eles pegam um ônibus e o motorista e os dois passageiros encaram eles mas os Alistars nem ligam. Todos eles chegam na casa do nosso Alistar que é um apartamento no terceiro andar. O nosso Alistar usa um outro telefone pra ligar para a Amanda enquanto suas outras versões mexem na sua mobília, ou achando muito futurista, ou muito antigo.

— Certo, eu já liguei pra Amanda, ela tá vindo. Por favor não mexam nas minhas coisas. Então… vocês estão com fome?

— Uma vitamina de framboesa e sorvete de creme seria ótimo! (Diz a Alice de cabelo preto.)

— Eu quero uma cerveja! Qual a taverna mais perto daqui? (Menciona o cavaleiro.)

— Droga por que eu perguntei…olha tem alguém batendo na porta, tem pizza na geladeira e um resto de todinho.

Alistar, o nosso Alistar, atende a porta e a Amanda já chega com tudo.

— Cadê aquele projeto de basilísco? Você não pode vir aqui e falar o que quiser pro meu… Namorado… Espera você tá dando uma festa, e que festinha mixuruca que só apareceram quatro pessoas.

— Não é uma festa. É complicado…

— Meu Deus Ali, você disse que sua mãe estava aqui. Eu vim o mais rápido que consegui. Você sabe que eu tomo remédio, não posso me estressar assim Ali… Meu Deus você viu o vestido daquela mulher! Espera, por que tem duas mulheres aqui contigo a essa hora Alistar William!?

— Não é o que você tá pensando. Lembra do evento ontem do ricaço do Johnny?

— Sim, eu hackee o convite pra você.

— Então o grande projeto que ele ia anunciar era um Reator Dimensional!

— Hum… Sei lá o que é isso.

— É uma máquina capaz de romper o tempo, espaço e a realidade e trincar o universo tornando possível a viagem entre outras dimensões, mundos ou realidades; o que preferir. (Explica o coelho.)

— Alistar… Aquele coelho, FALOU!? Você ouviu? Ele falou, Alistar… ALISTAR!

— Amanda, calma! Sim aquele coelho falou, e o cara com armadura veio da era medieval, o guri em preto e branco é muito estranho e eu nem quero saber da onde veio a moça com aquele vestido que parece uma pera rosa com chifres no ombro! Mas Amanda, ainda tem mais.

— MAIS!?

— Ó camponês diga logo! Pelo visto todos somos a mesma pessoa de planos diferentes.

— Todos somos Alice William. (Diz a Alice loira.)

— Alistar; todos somos Alistar William.

— Dá no mesmo! Idiota. (Diz Alice novamente.)

— Certo… Então aquela maquina trouxe vocês de outros… Enfim de tanta gente por que o Fallen escolheu justo você pra testar a máquina dele? (Pergunta Amanda.)

— Bem, ele não escolheu. Na verdade a máquina não funcionou, daí houve um imprevisto e eu acabei ficando preso no museu até as três da manhã, e só fui carregar meu celular em uma tomada que tinha no Reator, que simplesmente tinham deixado lá sabe, e tropecei e puf, liguei o treco, bem coisa de filme. Daí o céu rachou e você nem quer saber o que tinha nas rachaduras… Meu celular então explodiu e eles apareceram e… Estamos aqui. Eu juro que é verdade amor!

— Eu sei que é, e é isso que me assusta… (Amanda suspira e continua.) Bom qual é o plano?