Promised

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Com a cabeça do juiz na mira de sua arma, Sam fechou um olho e se preparou pra puxar o gatilho. Não houve tempo pra refletir quando disparou e o tiro acertou o homem na testa, com precisão. O ocorrido fez todos se dispersarem, o que surgiu um efeito massivo nos terroristas que chegaram atirando em todos que estavam ali.

Aos poucos eles iam sendo fuzilados. Sam mal teve tempo de pensar, precisava acabar com o máximo possível junto dos aliados italianos.

Seu coração quase parou quando viu Mon e a família dela correndo. Pensou que ela não iria, que estava com raiva o bastante para entregá-la a polícia, qualquer coisa, menos que estivesse ali. Por isso, seu corpo apenas agiu. Sam correu até onde seu amor estava, usou-se de escudo para proteger Mon e sua família. Olhou rápido ao redor e viu um fuzil preso ao corpo de um terrorista. O pegou e conseguiu ir eliminando-os. Gritos desesperados soavam, sirenes ecoavam, tudo ficou bagunçado.

Aconteceu de maneira abrupta, rápido como um trem bala, mas o suficiente para que Sam pudesse proteger Mon e os seus. Levou-os para fora dali e ativou o comunicador.

_Onde você está, Tenma? -Perguntou enquanto corria junto dos outros, mantendo os olhos atentos em todas as direções.

_Estou no teto. Conseguimos acabar com eles, agora precisamos sumir daqui.

_Eu não vou. -Sam estava decidida.

_Vão te pegar! -Tenma berrou. _Você tem que ir para o aeroporto imediatamente. Se você for pega, Sam, já era.

_Eu não estou nem aí. -Disse olhando para Mon rapidamente. _Hasta la vista, compa. -Disse em espanhol e cortou a comunicação.

Ouviu os disparos na direção de onde estava, localizou um homem de preto e o acertou na cabeça. Richie urrou em aprovação e Sam os guiou para dentro do hotel, não daria tempo de explicar sobre a arma, nem porque estava suja de sangue, apenas precisava proteger aquelas pessoas.

Sabia que os terroristas iriam até eles e por isso ficaria de guarda.

_Belo? -Chamou o italiano pelo comunicador.

_Sì, amore mio. -O sujeito parecia feliz.

Sam ofegava enquanto estava com Mon e os outros no elevador. Todos a olhavam, Pohn abraçava os filhos com força e o juiz os abraçava.

_Preciso de reforços no hotel. Estaremos na cobertura, peça que pelo menos 10 fiquem bem posicionados, por favor. -Pediu e o italiano concordou imediatamente. _Eu não consigo explicar nada agora. -Sam olhou para o juiz e para Pohn. _E sugiro que não queiram saber, ou terei que matar todos vocês. -Disse num tom leve, porém seus olhos estavam extremamente preocupados. _Pegue seu celular. -Sam olhou para Richie. Ele obedeceu imediatamente, tremendo feito um chihuahua. _Ligue para a força de segurança e informe sobre uma ameaça terrorista neste hotel, diga que é urgente.

Richie ligou, fez o que Sam mandou enquanto saiam do elevador e iam para a suíte presidencial. O juiz afrouxou a gravata e tirou o terno, ergueu as mangas da blusa social e abraçou a esposa e a filha. Sam foi para a janela, bem lá do topo podia ver a movimentação.

_Belo? Assim que puder, suba para a cobertura, sì?

_Claro, bella. -O homem parecia tão feliz que chegava a assustar. Mon olhava para Sam num misto de alívio e assombro.

O juiz olhava para Sam com a arma em punhos, ela viu o medo estampado e a tirou de si, removeu o pente e colocou sobre a mesa de centro.

_De qual facção você é? -Ele perguntou e ela deu de ombros.

_Se eu falar qualquer coisa sobre mim, terei que matá-lo. -Sam disse olhando-o nos olhos.

_Brasil, Colômbia, México ou Japão?

Crime em E major | MONSAM Onde histórias criam vida. Descubra agora