On my way to a happy life!

Capítulo 96. Duas vidas em perigo!

Em um quarto totalmente branco, Amanda se vê presa a uma barreira invisível, como um rato em uma caixa de vidro.

Ao horizonte ela percebe uma pequena mesa de chá, onde uma silhueta familiar degustava de uma bebida aromática.

"então o dia finalmente chegou... mal posso acreditar."

"Onde eu estou!? Quem é você!?"

"quem diria que mesmo após me matar tantas vezes, você esqueceria meu rosto."

naquele momento, a verdadeira Dahila surgiu próxima a Amanda como mágica.

"você!? Mas você morreu! Eu vi você morrer!"

"sim. parece que agora nos duas temos algo em comum."

"onde eu estou!?"

"você é mais inteligente que isso, Amanda. Não faça essa feição de boba."

"não pode ser..."

"oque? Vai dizer que está com medo!? Após tudo que você fez, e todas as almas que você condenou ao sofrimento, você tem a cara de pau de sentir medo!?"

"isso não pode ser verdade, eu devo estar sonhando!"

"mas não está. Porém não se preocupe. O lugar para onde você será enviada é bem caloroso, duvido muito que você consiga dormir lá."

Com um estalar de dedos de Dahila. O chão abaixo de Amanda começou a ceder, dando lugar a um abismo infinito.

"adeus, e que nos nunca mais nos encontremos novamente."

"não! espera! Você não pode fazer isso, eu sou a autora!"

"infelizmente para você. agora essa é a história de outra pessoa."

Quando Dahila terminou sua frase, a caixa invisível que segurava Amanda sumiu, a deixando cair naquele abismo.

E quando o seu grito de desespero sumiu se tornando apenas um eco longínquo. Uma pessoa surgiu atras de Dahila.

Aquela era a verdadeira Amanda. Uma garota tímida, com um olhar dolorido em seu rosto.

"ela morreu... finalmente acabou?"

"sim... ninguém mais fará maldades usando o seu corpo."

"...que bom."

aliviada, Amanda não conseguiu segurar seu choro intenso. Então Dahila veio a consolar.

"e agora... o que será de nós?"

"não há mais nada nos ligando ao mundo mortal... acho que, finalmente iremos sair deste lugar."

"você acha que iremos para o mesmo lugar que ela?"

"...eu não sei. Isso será ele que irá decidir."

"eu estou com medo."

"também estou... mas está tudo bem. Nós estaremos juntas afinal."

"é."

Enquanto o som de um choro aliviado sessava. Uma melodia angelical ecoou por aquela sala branca. E no seu centro surgiu o que parecia ser uma escada feita em ouro puro.

"...acho que é hora de irmos."

"Dahila... ela ficará bem?"

"é difícil dizer. Mesmo se ela não morrer com aquele ferimento, tem um verdadeiro demônio indo na direção daquele castelo."

"é uma pena."

"não faça essa feição triste. Você sabe que ela é mais forte do que parece. Vamos indo, não há nada que possamos fazer agora."