Um erro

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...


"Isso não era o que eu esperava... mas vai servir." — As presas do vampiro crescem — Então, quem será minha próxima vítima, depois de tanto tempo?


O detetive, com seu olhar brilhando em vermelho, analisa o local, procurando possíveis vítimas vulneráveis. Muitos deles andavam acompanhados ou, pelo menos, tinham muitas possíveis testemunhas por perto.


Procurando no fundo do bar, ele avistou um homem solitário em uma mesa. Havia várias garrafas vazias e uma foto de um ovo na mesa. Era a vítima perfeita!


Cellbit, com uma taça de vinho em mãos, se aproxima do indivíduo, aparentemente inconsciente. Seu sorriso vai se alargando aos poucos, percebendo que enfim, depois de meses vivendo essa dieta de tomar o sangue do, ainda provável noivo, poderia degustar de algo novo. Ou, pelo menos, diferente.


Ele chega na mesa do rapaz e coloca a mão em seu ombro, balançando-o e chamando-o até que ele finalmente acorde.


— Slime! Quanto tempo, hein! Tu sumiu.


O indivíduo citado levanta a cabeça e inclina para trás, assustado e um pouco surpreso ao reencontrá-lo. Não se viam desde a chegada dos brasileiros, e neste dia em questão, ambos "ficaram", trocaram uns beijos na casualonas uma vez e nunca mais se falaram... Cicle tinha receio como as coisas seriam na próxima vez que o encontrassem, uma vez que não havia esquecido aquele dia.


— Oh, oh... C-Cellbit? — Ele retira os óculos e tenta limpá-los com a manga de sua camisa, querendo certificar-se de que não estava vendo coisas — É você mesmo?


— Sim! Sim! Sou eu! E ai, como tem estado, meu queridinho? — As orbes azuis se vão em direção às bebidas e ao rosto acabado do homem — Pelo que vejo, nada bem, hein?


— Eu hum... Isso é ... ah...


— Você sente falta dela, não é? — Os dedos do híbrido tocam a foto de Juana Flippa.


Cicle concorda com a cabeça, timidamente.


— Eu sinto muito... Deve ter sido uma perda enorme, não?


— Foi... Nós éramos tão unidos, nos divertíamos tanto juntos... Na verdade, a puta da minha esposa podia ser um problema às vezes, mas tirando isso, éramos uma família muito feliz. Eu sinto tanta falta dela. Eu não sei mais se...


— Quer continuar vivendo?


O rapaz abaixa a cabeça em silêncio.


— Escute aqui, eu sei como se sente. — O Vampiro coloca uma de suas mãos em cima da do parceiro, a acariciando suavemente com os dedos — É triste demais perder alguém que você ama, ainda mais quando se é um ovo. — Ele puxa levemente o queixo do rapaz, fazendo com que os olhos azuis vão de encontro as orbes esmeraldas — Porém, há só um modo de preencher esse vazio.


As bochechas do americano ficam rosadas e seu corpo parece tremer um pouco.


O sorriso do detetive de mantém, esperando uma resposta.


...

As ruas estavam completamente vazias. Algumas pessoas haviam retornado para sua casa, outras ainda se encontravam distraídas / entretidas com a briga de bar que estava acontecendo.


O predador havia sucessivamente manipulado sua vítima, atraindo-a para um beco isolado, onde não seriam "incomodados" por ninguém.


Ambos pareciam empolgados, obviamente por questões diferentes.


— V-você realmente quer reacender essa chama? Quero dizer, eu sei que a situação com seu casamento está um caos, mas tu não pensa que esse pode acabar sendo o ponto final? Tipo, para sempre?


— Slime, Slime, Slime... Eu acho que você se preocupa demais com problemas que não te afetam...


Cellbit tateia gentilmente o ombro do jovem, se aproximando mais enquanto o outro caminha para trás em resposta.


— Eerr, hum... Eu não tenho certeza... Acha mesmo que uma noite fora das linhas pode preencher o nosso vazio.


— Honestamente? Não. Mas deve saciar a minha fome.


E antes que desse qualquer chance para o outro responder, a criatura o joga contra a parede, usando toda sua força força para prendê-lo e encurralá-lo.


O vampiro finca as presas no pescoço do homem, e sem se importar com o estrago terrível que faria, ele começa mordê-lo agressivamente, chupando, mas também arrancando a pele e a carne que habitavam na área


A vitima gritava, se contorcia, esperneava, chorava, tentava se soltar-se... Entretanto, todo aquele esforço era inútil, pois aquela coisa era paranormalmente mais forte.


Ele sentia a dor, a angústia e o sofrimento de estar sendo comido vivo por alguém que já foi da sua espécie. De estar sendo servido de jantar por alguém que "já gostou".


Sua vida estava começando passar diante dos seus olhos, o pouco que sabia sobre si antes de chegar na ilha e os bons momentos com Flippa. Talvez se tivesse sido um pai melhor as coisas não teriam acabado desse jeito, talvez ela ainda estaria aqui.


Talvez ele realmente mereça essa punição.


Sua consciência foi se esvaindo lentamente, logo perdendo os sentidos completamente.


...


Sons de flashs



Ele se vira para trás, e Quackity está atrás dele, com uma câmera na mão.



Notas: Eu estive/Estou tendo muitos bloqueios em relação ao meu descontentamento com a história, ao ponto de as vezes considerar deleta-la ou reescreve-la Todavia, graças ao apoio de vocês fui capaz de terminar esse capítulo e espero um dia conseguir terminar a história <3 Se os próximos capítulos demorarem, é por esse motivo

E desculpe qualquer erro/s de português, revisei muito pouco.

Feel Me - Chaosduo - QSMPOnde histórias criam vida. Descubra agora