Acordei com meu despertador pessoal de 15 anos, Sammy. O garoto cabeludo entrou escancarando a porta do meu quarto, acendendo as luzes fortes nos meus olhos ainda meio sonolentos. Ele estava totalmente pronto para mais uma segunda estressante no Colégio.
—Bom dia, raio de sol! —Cantarolou, enquanto abria as cortinas deixando a fraca luz solar entrar em meu quarto.
Soltei um suspiro alto e cobri meu rosto com o travesseiro.
—Você sabe que eu odeio que me chamem assim. —Resmunguei sonolento, bocejando enquanto me levantava da cama.
—É por isso que eu te chamo. —Riu, caminhando até a porta —Se arruma logo e desce para tomar café da manhã com a gente, babaca.
—Tá, agora sai daqui, vadia.
Sam riu nasalmente e saiu, fechando a porta.
Ainda sonolento, fui até meu closet e vesti uma camiseta térmica e o casaco que o colégio me presenteou por ser o melhor jogador de futebol, basquete, natação e beisebol. Cada esporte tinha um símbolo costurado nos ombros. Atrás dele, estava estampado meu sobrenome e meu número de jogador, 25. Vesti uma calça preta e um tênis esportivo os dois da Nike e estava pronto para descer. Atrasado, mas pronto.Desci as escadas correndo e encontrei a mesa posta com o café da manhã com meus pais e meu irmão terminando seus pratos, enquanto Rosa, nossa ajudante, retirava uma jarra de suco vazia e seguia para a cozinha.
—Quem é vivo sempre aparece, não mesmo, senhor Winchester? —Papai perguntou, percebendo minha aproximação inutilmente silenciosa e arqueou uma sobrancelha.
Engoli em seco.
—Deixa ele, John. Dean se atrasou para o café da manhã e não para o Óscar. —Mamãe me protegeu e eu agradeci com o olhar.
Sentei-me ao lado de Sam, observando-o levar um pedaço generoso de bolo até sua boca. Rosa trouxe um prato pronto com algumas torradinhas e o colocou na minha frente.
—Esse é um dos únicos momentos que ficamos todos juntos durante o dia e ele ainda faz questão de se atrasar? —Papai estava visivelmente irritado.
—Você deveria ser mais compreensivo com os garotos. —Minha mãe reclamou e voltou sua atenção para o pequeno pudim que estava em seu prato. Papai ficou em silêncio.
—Muito bem, Dean, nem começou o dia e já criou discórdia. —Sam sussurrou, me provocando.
Dei-lhe um soquinho em sua perna e fiz sinal para se calar.Após terminarmos o café, coloquei a minha mochila e a de Sam no banco de trás e entrei no meu Chevy Impala 67 pelo banco do motorista, meu irmão se sentou ao meu lado.
—Colocou o cinto? —Perguntei, dando partida no motor.
—Não. Você também não coloca.
—Coloca agora. Eu posso morrer, você não.
Ele me encarou com desdém e colocou o cinto.
Em poucos minutos de viagem, Sam estalou a língua entediado e olhou para o rádio, pegou um pequeno pendrive cinza que estava em seu bolso e fez menção que ia colocá-lo, rapidamente dei um tapa na sua mão e o pendrive voou para debaixo de seu banco.
—Ei! Qual é o seu problema?! —Parecia indignado.
—Regras da casa, Sammy. O motorista escolhe as músicas e quem está do lado cala a boquinha e escuta.
Liguei o rádio e automaticamente começou a tocar a minha favorita da AC/DC. Cantei letra por letra da canção e dramatizei quando foi preciso. Sam continuava a revirar os olhos e não parava de bufar.
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simple world high school • destiel
Fiksi PenggemarDean e Sam são filhos de um dos casais mais ricos da cidade de Lawrence-Ks, John e Mary Winchester, e estudam no mais famoso e caro Colégio Simple World. Dean no terceiro ano com 17 anos e Sam no primeiro ano com 15 anos, ambos do ensino médio. Os m...