Capítulo 25

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Elisa ON

Duas semanas depois

Mãe: filha me empresta aquele Baton rosa quase nud seu, não sei aonde deixei o meu - fala do alto da escada enquanto encara eu e Paola fazendo o trabalho da escola

Elisa: claro mamãe, está lá na minha bolsa pode pegar - falo despreocupada

Mãe: obrigado meu amorzinho - diz saindo do meu campo de visão e logo em seguida papai entra em casa com Miguel

Pai: oi meu anjinho - diz beijando minha testa - olá Paola

Paola: oi tio Otávio - diz sorrindo simpática em seguida olha curiosa para Miguel pois eles ainda não se conhecem

Miguel: oi minha pequena - diz beijando minha testa e papai nem liga pois ele sempre me chamou assim - como você está?

Elisa: tô bem é você? - falo sorrindo para ele

Miguel: bem melhor agora - diz olhando nos meus olhos - aquela empresa tava um saco hoje - acrescenta piscando disfarçadamente para mim

Pai: nem me lembra daquela empresa Miguel, hoje eu estava por um fio para não demitir todos - fala sério em seguida mamãe aparece completamente pálida na sala - meu amor você está bem? - pergunta papai indo preocupado até ela que me olha séria

Mãe: Elisa Medina o que siguinifica isso e porque estava na sua bolsa? - pergunta me olhando séria, pois mamãe impôs uma regra para todas os filhos, terminar os estudos e filhos só depois da faculdade, pois quando ela engravidou do meu irmão meu a avô a expulsou de casa e ela quase não fez faculdade

Elisa: ma...mamãe eu posso explicar - falo nervosa enquanto olho disfarçadamente para Miguel que está no mesmo estado que eu

Pai: e você vai mesmo Elisa - diz sério - você tem apenas dezessete anos, nem sequer término o encino médio, o que essas pílulas do dia seguinte estão fazendo nas suas cosas? - diz sério e eu congelo com medo enquanto algumas lágrimas escorrem dos meus olhos por conta do medo e também por que papai nunca tinha falado assim comigo - anda Elisa, responda, o que isso está fazendo nas suas coisas se nem namorado você tem?

Miguel: chega Otávio, não fala assim com ela - fala sério e papai olha irritado para ela

Pai: não se meta na criação da minha filha Miguel - diz com raiva

Miguel: eu me meto sim, Elisa não é mais nenhum uma criança para você trata-la assim, não vou admitir que você fale assim com a mu...

Paola: CHEGA! - grita interrompendo Miguel quando percebe que fiquei mais nervosa ainda - tio, essa pílula é minha, eu pedi para Elisa guarda porque meu irmão apareceu na hora e eu estava sem bolsa, eu iria pegar com ela na hora de ir embora - fala acalmando a todos e minha mãe entrega a pílula para ela

Pai: filha me desculpa e...eu...- começa a falar mais eu apenas me levanto e saio correndo para fora de casa deixando todos para trás

Elisa off

Miguel ON

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Miguel ON

Miguel: viu só o que você fez falando daquela forma com ela - falo com raiva por ele ter alterado a voz com minha mulher, tudo bem que ele é o pai dela, mais custava ter deixado a garota se explicar

Otávio: filha...- chama fazendo mansão de ir atrás dela mais sus esposa o inpede

Veronica: amor ela está chateada com a gente, deixa ela respirar um pouco - fala olhando para ele em seguida se vira para mim - Miguel você pode ir atrás dela por favor, você foi o único que ficou que foi racional nessa história ela vai te ouvir

Sem falar nada saio da casa para ir atrás da minha mulher e assim que abro a porta vejo que está chovendo coisa que ninguém dentro da casa tinha percebido, mais já esperava pela chuva pois o tempo hoje não está nada bom. Olho ao redor da casa e como não vejo Elisa em lugar nenhum, pergunto aos seguranças e eles dizem que ela saiu correndo para fora da propriedade, então corro até meu carro e começo a dirigir procurando por minha mulher, por sorte avisto ela encolhida na calçada da esquina, então estaciono o carro depois vou até ela.

Miguel: meu amor, vamos para casa - falo me ajoelhado em sua frente e ela se joga nos meus braços me abraçando apertado - calma minha pequena, está tudo bem, o seu pai já entendeu que aqueles remédios não são seus - falo e ela começa a chorar ainda mais

Elisa: eram meus sim - fala chorando e se afastando um pouco de mim - e...eu esqueci de tomar amor, a...aquela vez e...eu esqueci, me desculpa amor - diz chorando sem parar e eu fico sem reação por alguns segundos - me...me desculpa, por favor me de...desculpa amor, não foi por querer e...eu juro

Miguel: calma minha pequena, vai ficar tudo bem, eu tô aqui com você - falo voltando a abraçar ela e beijando sua testa - vamos para casa, você vai ficar gripada

Elisa: n...não quero ir para casa - fala se agarrando a mim

Miguel: não vou te levar para seus pais querida, vamos o nosso apartamento - falo e ela concorda

Ajudo ela a se levantar, em seguida caminhamos até o carro, então ajudo ela a entrar no mesmo em seguida dou a volta e entro no meu lugar, então começo a dirigir indo em direção ao nosso refúgio onde podemos nos amar sem medo. Minutos depois entro com o carro na garagem do prédio, então estaciono na minha vaga, em seguida saio do carro e ajudo Elisa a fazer o mesmo pois ela parece estar em choque e não para de chorar, não importa o que eu diga ou faça ela continua chorando.

Miguel: vem meu amor, vamos tomar um banho - falo assim que entramos em casa e ela apenas me deixa leva-la até nosso quarto

Quando chegamos no quarto, a guio até o banheiro, então começo a tirar as roupas dela em seguida coloco a banheira para encher e enquanto a mesma enche tiro meu terno, depois entro na banheira com minha namorada que se aconchega entre minhas pernas enquanto chora com a cabeça apoiada no meu peito.

Miguel: não chora amor, vai ficar tudo bem - falo acariciando os cabelos dela

Elisa: e...eu es...esqueci desculpa - diz me olhando com tristeza

Miguel: tudo bem meu amor, o importante que é que a gente está juntos - falo segurando o rosto dela entre minhas mãos em seguida dou um selinho em seus lábios 

Elisa: mais e se eu estiver grávida? - pergunta enquanto as lágrimas voltam a cair sem parar de seus olhos

Miguel: se você estiver grávida será a melhor mãe do mundo e eu irei amar nosso bebê com a mesma intensidade que amo os meus outro filhos - falo secando as lágrimas dela mais não adianta em nada - o seu pai vai querer me matar por engravidar a garotinha dele, mais nada irá me tirar do seu lado, a gente vai passar por isso junto e criaremos nosso bebê com muito amor

Elisa: vo...você não tá bravo mesmo? - pergunto olhando em meus olhos

Miguel: como eu ficaria bravo com você minha pequena, ainda mais por me dar um presente tão bonito como um filho? - pergunto e ela finalmente dá um pequeno sorriso - se um filho meu estiver crescendo em você eu irei te amar ainda mais, porque você vai me dar um novo motivo para querer acordar todos os dias, uma nova luz para minha vida, eu irei amar nosso filho - falo abraçando ela - irei ama-lo assim como amo você e meus outros filhos, vocês são as minhas vidas Elisa

Fico abraçando minha pequena por alguns minutos, até que percebo que ela adormeceu, então a tiro da banheira e seco seu belo corpo com uma toalha, depois visto um roupão com um pouco de dificuldade por estar segurando minha mulher, em seguida saio do banheiro com ela, então pego uma camiseta minha no closet e a visto antes de coloca-la na cama.

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