3° Episódio

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Karol

Acordo pela manhã cheia de ressaca e dor de cabeça.

-Não devia ter bebido daquele jeito. – sussuro para mim.

Fico deitada na cama, mexendo no celular e vendo algumas coisas no Instagram enquanto tomo coragem para levantar. Quando finalmente tomo coragem, vou para o banheiro tomando um banho rápido e arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo.

Coloco a mesma roupa que usei na festa, e volto para o quarto. Arrumo a cama e deixo tudo organizado. Pego minha bolsa e meu celular e desço as escadas.

Ouço algumas vozes vindo da cozinha e vou até lá, vendo todos sentados na mesa tomando café com cara de desânimo.

-Bom dia! – Sorrio.

-Bom dia! – Dizem juntos.

Só tem lugar ao lado do Gabriel, então me sento lá.

-Estão muito desanimados hein. – Digo olhando para eles.

-Todo mundo cheio de ressaca. – Mari diz sorrindo.

Coloco um pouco de café preto na xicara e tomo puro na tentativa de diminuir a ressaca. Vejo o Gabriel sério e evitando me olhar.

-Cadê sua morena? – sussuro baixo para ele sorrindo.

-Foi embora. – Diz ainda sem me olhar.

-Entendi. – Digo tomando um gole do café.

Eles continuam conversando e eu fico na minha.

Por que será que o Gabriel tá assim comigo? O que aconteceu?

Após o café da manhã, fomos para a sala para conversar sobre a festa e algumas pessoas já vão indo embora e eu também decido ir.

-Já vou indo Mari. – Digo indo abraçar ela. -Obrigada pelo convite.

- Eu quem agradeço sua presença. E quando tiver aqui no Rio, aparece. – Diz sorrindo. - Vamos marcar um jogo do flamengo.

-Bora. – Sorrio. - Pode deixar que eu apareço.

-Também já vou embora. – Gabriel se aproxima da gente.

Dou um abraço na Marília e no Everton. Me despeço de algumas pessoas que estão ali e saio da cada dela, tentando pedir um uber.

-Quer carona? – Gabriel se aproxima.

-Não. Vou de uber mesmo. – Sorrio. -Obrigada.

- Para de doce e vem logo. – Diz entrando no carro.

Me dou por vencida e entro no carro dele também.

-Não vai te atrapalhar? – olho para ele.

-Não. – sorri. - Mas posso cobrar essa carona de um jeitinho aí. – me olha.

-Sei que vou me arrepender. – olho para ele. - Qual jeito?

- Você vai ver. – Diz sorrindo.

Ele liga o carro e logo saímos de lá sentido o hotel que estou.

-Você não mora aqui no Rio não? – quebra o silêncio.

-Não. Moro em São Paulo. – olho para ele.

-Entendi. – Diz ainda concentrado.

- Mas tava querendo me mudar para o Rio.

-Por que? – me olha.

- Aqui é muito melhor. Tem mais oportunidades de parcerias e também tenho mais amizades aqui. – Sorrio.

- Morar aqui é muito bom. As praias, as baladas, tudo é muito bom. – Diz sorrindo.

Recomeço - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora