22° Episódio

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Gabriel B.

Caralho, eu tô tão feliz, a Karol pela primeira vez vai no Maracanã me ver jogar. E eu serei titular hoje, tenho certeza que com ela lá, jogarei muito melhor do que tô jogando ultimamente. E ainda vamos golear em cima do Vasco.

Deixo a Karol dormindo, e saio do quarto, indo tomar meu café da manhã. Encontro o Matheus no meio do caminho, e só ai me lembro que ele tem ficado aqui, por causa da Priscila.

- Tem casa mais não né? – digo sorrindo para ele e dando um tapa em seu ombro.

- Não. Tô gostando de morar com você. – ele debocha sorrindo. - Tudo as suas custas.

- Tu vai me pagar depois. – aviso a ele enquanto desço as escadas da minha casa.

- Vai ficar esperando, por que não vou pagar não. – ele diz sorrindo e descendo também.

- Puro abuso você né? – olho para ele.

- Tu é mais rico que eu, Gabriel. Pelo amor de Deus! – ele diz inconformado. - E tu ainda tá me cobrando?

- Claro. – Digo olhando para ele.

- Mão de vaca. – Diz negando com a cabeça, e indo em direção a cozinha.

Fico parado olhando para ele, super a vontade na minha casa. Como se fosse a dele. Mas logo vou atrás, estou cheio de fome.

- Bom dia, Rose! – Digo sorrindo para a mais velha, enquanto a abraço.

- Bom dia, Gabi! – ela responde sorrindo e me abraçando de volta.

- Rose, tem suco de laranja? – Matheus pergunta enquanto abre a minha geladeira, olhando o que tem dentro.

- É um abuso do caralho né? – olho para ele. - Tu não tá na sua casa não, Matheus.

- Mas tô na tua. – ele sorri. - E sei que aqui tem coisas mais gostosas que lá em casa. – Diz olhando minha geladeira. - Hummmm. Ainda tem a torta de aniversário da Pri. – tira o prato de bolo de dentro da geladeira.

- Tu sabe que não podemos comer isso, né? – olho para ele. - Temos jogo hoje, e é importante demais estarmos em forma, para acabar com aqueles filhos da puta.

- Comendo bolo ou não, vamos acabar com eles, Gabriel. – Matheus diz me olhando. - Fica tranquilo. – coloca o prato com o bolo em cima da mesa.

- Meu irmão é vascaino. – Rose diz sorrindo enquanto coloca o omelete em meu prato.

- Tadinho. – Digo em tom de deboche. - Como será que é ser sofredor?

- Não sei. – ela solta uma risada leve. - Sou flamenguista.

- Isso aí, Roselandia. – Digo sorrindo e fazendo um toque de mãos com ela.

- Roselandia, gostei! – Matheus diz sorrindo. - Vou te chamar assim também.

- Caralho. Tu tá se achando em casa, pegou o apelido que eu coloquei na Rose. Falta só pegar a Karol também. Mas tu não é maluco. Tu tem amor a sua vida. – Sorrio.

Recomeço - Gabigol Onde histórias criam vida. Descubra agora