PORCHAY — PRESENTESer o caçula de três irmãos sempre me trouxe tantas vantagens quanto desvantagens, eu, Pete e Nop sempre fomos uma família mesmo que não de sangue. Já que sou adotado, mas meus irmãos sempre estiveram ali para mim e isso nunca
mudou.E eu sempre tentei compor a expectativa.
Ao ser adotado eu não ganhei só uma família, mas também um sobrenome um dos mais poderosos dos Estados Unidos.
Pongsakorn.
Quando eu era criança eu não imaginava as responsabilidades e o inferno que isso traria a minha vida.
Mas quando vi aqueles três entrando pela festa como se fosse o dono delas eu relembrei cada momento.
Vi meu alicerce em muitos desse momento agora me via como uma vadia.
Kim
O meus deuses, eu pensava que depois de tudo ele ficaria longe, que estaria tão enojado que nunca mais iria querer olhar na minha cara.
Eu abafo meu grito quando abro a porta do meu quarto e encontro a figura toda vestida de negro encapuzada e com a máscara vermelha néon deitada na minha cama como se fosse dona dela.
Eu me viro pronto para correr para longe dali quando sua voz ecoa.
— Se você correr vai ser pior, se você correr eu vou te perseguir.
Maldito psicopata, eu xingo mentalmente enquanto respiro fundo fechando a porta e me virando para encara-lo.
Ele agora está sentado com as pernas parcialmente abertas e aquela máscara me encarando, julgando todos os meus pecados.
— O que você está fazendo aqui? Até onde eu sabia, apenas alunos têm permissão para acessar essa área e não é permitido invadir o quarto dos outros — eu falo optando pela indiferença.
— Você está nervoso — ele fala e sinto seus olhos me seguindo através da máscara.
— E claro, tem um louco mascarado invadindo meu quarto — eu falo caminhando para o canto mais longe o possível dele.
— Engraçado, você costumava a gostar quando eu usava a máscara com você — ele diz e sinto minhas bochechas queimarem enquanto o vejo puxar o capuz revelando seus cabelos negros e então ele puxa a máscara com a mão direita, me deixando ver seu rosto, ele está mais maduro e frio é como a casca que ele sempre mostrava quando estava com a família — Lembra Porchay — ele se levanta — Você costumava a gostar quando eu brincava com você usando ela, dizia que te excitava — ele começa a caminhar ficando cada vez mais perto de mim.
— Mantenha a distância — Eu digo indo para perto da cômoda.
— E por que eu faria isso? — ele sorri irônico.
— Porque eu vou te acertar com isso — falo pegando meu abajur.
— Fique à vontade querido, eu não tenho nenhum fetiche com sangue, mas não vejo nada contra explorá-lo — ele fala e é rápido enquanto eu estou congelado por sua fala em tomar o abajur da minha mão e jogando longe enquanto usa seu corpo para me imobilizar.
— Kim — eu falo surpreso e assustado pela sua força que me prende e a máscara que tinha voltado para seu rosto.
— Você fica tão lindo chamando meu nome — ele diz — Principalmente nesse tom, tão assustador e desejoso, você não consegue decidir se me teme ou me deseja não é diabinho?
— Eu não te desejo — falo sentido cada terminação nervosa de seu corpo contra o meu.
— Não? — ele ri — Então se eu enfiar minhas mãos dentro dessa sua calça você não vai estar duro e molhado para mim.
Ele segura minhas mãos com um só e a outra vai para a minha coxa subindo devagar perigosamente.
— Kim, por favor — eu digo em súplica.
— Por favor, o que Chay? Por favor pare ou por favor vá mais rápido? — ele questiona enquanto sua mão continua a subir.
— Pare eu não quero isso.
— Engraçado Chay, eu também não queria ir para a cadeia — ele fala então sua mão para ela deixa a minha coxa, ela agarra a minha cintura e puxa meu corpo me jogando na cama e subindo sobre mim — Mas você é uma vadia vingativo não é seu pequeno demônio, hum... Cansou de brincar comigo e pulou para alguém mais rico e eu pensando que você era diferente, me diga Porchay foi divertido dar para o meu pai? Ele te tratou bem? Foi melhor que eu? Você não teve o mínimo de consideração de pensar como eu me sentiria?
— Kim — eu chamo em um apelo, para que ele pare eu sei que mereço mas não dói menos escutar.
— Me diga Porchay . Foi divertido me fazer de idiota. Porra Porchay eu confiei em você — ele fala e posso sentir toda a dor na sua voz, todo o ressentimento — E mesmo assim você usou a parte que mais doía para me atingir. E me diga Porchay valeu a pena porra? Valeu a pena o que a merda do meu pai te prometeu? Ou foi aquela família louca em?
— Kim — eu digo prendendo um soluço na minha garganta enquanto uma lágrima desce pela minha bochecha.
— NÃO CHORA — ele grita socando a cama ao meu lado me fazendo fechar os olhos com medo de sua próxima ação e uma risada é o que ecoa e isso me desmonta porque não sei lidar com esse Kim — Abra os olhos — ele manda.
E como um maldito viciado eu obedeço.
— Você está tremendo — ele então passa seu dedo pelo meu pescoço seguindo o caminho de uma das minhas veias até chegar aos meus lábios os contornando também — Você é tão lindo que chega a ser um pecado, vai ser tão satisfatório lembrar os velhos tempos.
Ele se levanta de cima de mim indo até a mesa que a no meu quarto e pegando seu telefone me fazendo piscar não entendendo porque ele estava lá.
— Espero que ainda tenha o mesmo número diabinho porque vou lhe mandar mensagem em breve e é bom você vir ao meu encontro ou as coisas podem ficar feias — ele fala e então vão para a janela do meu quarto pulando nela e desaparecendo na noite me deixando para trás corroendo com todas as lembranças.
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COMRROMPIDOS
RomanceAté aquela noite. 30 de outubro a Noite do Diabo. Três irmãos, três primos. Seis corações partidos . Amor se tornou ódio. Proteção se tornou traição. E uma duvida foi marcada e uma queda estava garantida. E eles entenderiam que trair um cavaleiro nu...