PRÓLOGO

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A chama flamejante de meu coração crepitava diante de tudo o que eu havia perdido, diante de mim não haviam mais desculpas ou lamúrias. Eu sabia que esse momento chegaria, e o aguardei tão ansiosamente como um cão de caça. O tom rúbido manchava as paredes, escorria pelas estantes. Me sentia oca, vazia, como se não existisse mais em mim profundidade. Mas, usando de toda minha coragem, corri, despreparada para as pútridas e ensaguentadas linhas de combate que me esperavam na neve esquecida.

O Conto da Lua de PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora