Psiu, não tem nada errado com você, quem tá doente é a sociedade

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No mundo cruel de padrões, eu resisto forte,
Gorda na sociedade, enfrentando a própria sorte.
Gordofobia e bullying, marcas que carrego,
Mas meu valor transcende, não me entrego.

Em um mundo machista, luto pela aceitação,
Contra a insuficiência e rebaixamento, determinação.
Minha beleza se destaca, não por medidas, mas alma,
Eu sou mais que números, sou uma mulher que acalma.

A sociedade pode julgar, mas eu me levanto,
No peso da sua ignorância, não dou o encanto.
Eu sou coragem, amor-próprio, resistência,
E minha autoestima é minha melhor defesa.

Na luta contra o ódio, ergo minha voz,
Contra a gordofobia, um clamor feroz.
Eu sou gorda, eu sou bela, eu sou forte,
E em meu amor-próprio, encontro meu suporte.

Feridas que se abrem e se curam (e algumas que você sutura na base do ódio) Onde histórias criam vida. Descubra agora