L: Amor, que bom que você chegou! - diz me abraçando - Eu tentei te ligar mas seu celular ficou aqui...
V: O que tá acontecendo? - pergunto já aflita
R: Valentina Albuquerque?
V: Sim
R: Sou o policial Ritch, tenho uma intimação para a senhorita. - ele me entrega um papel
V: Meu Deus - respiro aliviada fechando os olhos
L: O que foi? - me olha preocupada
V: É que você estava com uma cara, achei que fosse algo ruim.
L: É que estava com medo de você demorar e perdermos o prazo.
V: Eu posso ir no meu carro? - pergunto para o policial
R: Pode sim, nós iremos acompanhar você.
V: Ok - olho pra Luiza - Você vem?
L: Com certeza!
Pego minha bolsa e Luiza também, em seguida descemos indo até o carro. A viatura nos escolta até o local descrito no papel, uma clínica pequena que havia ali. Sou atendida rapidamente, afinal, era apenas uma coleta de sangue, não tinha motivo para demorar tanto.
R: A senhora está liberada por hora, qualquer novidade iremos até o hotel para falarmos com você.
V: Ok, obrigada. - saio dali e vou até o carro
L: Eu estou te achando tão pra baixo, amor... - diz colocando a mão na minha perna enquanto dirige
V: É que eu pensei que ela estaria aqui também...
L: Ah... calma, logo você verá ela. Vamos comer alguma coisa?
V: Eu não estou com fome
L: Valen...
V: Ok, ok, vamos.
Dois dias depois...
No fim da tarde de ontem recebemos uma intimação para a audiência, finalmente. Eu estava me sentindo sufocada sem notícias, procurei saber pra onde eles haviam levado Emma, mas não consegui resposta alguma. Agora estamos aqui, a minutos do início de uma audiência que pode mudar a minha vida totalmente.
L: Amor, calma! - acaricia meu ombro
V: Eu não consigo, e se o exame tiver dado negativo? Eles não falaram mais nada
L: Acho que se tivesse dado, nem essa audiência teriam marcado
V: Isso é, mas e se eles não acreditarem no que apresentamos ?
L: Não existe essa possibilidade, amor.
V: Não sei, existem juízes ruins e você sabe disso.
L: Assim como existem advogados ruins e eu não sou uma, você confia em mim, não confia ?!
V: Confio
L: Então se acalma.
V: Meu Deus, quantas pedras eu atirei na cruz? Luiza Campos sendo minha advogada, puta que pariu. - brinco
L: Pra você ver, e mãe do seu filho também
V: Você acha que vou conseguir ser uma boa mãe?
L: É claro que eu acho, eles vão amar você
V: Ela me acha brava
L: Mas você é, e daí?
Nossa conversa é interrompida quando um rapaz anuncia que a audiência irá começar. Todos entram para a sala e logo tudo se inicia, ao contrário do que nos foi relatado, seria uma juíza e não um juiz. Após a apresentação do caso, a juíza Ruth Sienfild começa a chamar uma por uma para depor. Eu nunca participei desse tipo de audiência, não há um culpado teoricamente, são simplesmente os fatos e os depoimentos.
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LIMITES
FanfictionValentina Albuquerque e Luiza Campos se odeiam desde a faculdade, atualmente ambas trabalham em escritórios de advocacia distintos, e por incrível que pareça elas sempre conseguiram se evitar, até descobrirem que seus pais irão se casar. Valentina é...