Capítulo VIII

1.4K 157 61
                                    

MANO QODIO EU PERDI ESSA MERDA DE CONTINUAOR SIFUDE VEI AAAAAAA😭😭

Vamo acelerar um pouco as coisas😍

Palavrões!
_____________________

Os dias se passaram. Você e Brahms se aproximaram bastante - por conta do próprio -.

Já virou rotina Brahms escrever para você; responder suas perguntas em tempo real - dando alguns toques na parede ou em algum objeto; como clicar nas teclas do piano, ligar e desligar luez. Até mesmo telefonar. Este você não esperava nunca; tomou um susto quando ouviu a voz dele. É definitivamente estranha; não a voz, mas sim o modo que ele fala.

[...]

Você andara, procurando um livro para ler para o "boneco". Essa é uma das regras.

A biblioteca imensa, cheio de livros de variados assuntos e categorias.

Seus olhos brilharam. Pena que você era um procrastinador; sempre que lia um livro parava na metade, isto quando trabalhava. Mas agora tem o tempo todo para isso. Seria uma chance de recomeçar sua sessão de leitura. Afinal, o local é calmo e nada barulhento. Um espaço totalmente perfeito para um leitor.

- Que tal um livro de terror, Brahms? Você disse gostar, tem vários por aqui!

Você indagou sugestivo, levando ele para a seção de terror, ainda admirando o tamanho.

Alguns poucos segundos depois ele bateu uma vez por trás das paredes, sinalizando que não quer um livro desse gênero.

- Tudo bem. Então qual você vai querer? Não pode ser um muito longo, entendido? No máximo 200 páginas.

Depois de um curto espaço de tempo o telefone tocou. Você tomou um susto, está numa pequena escrivaninha que há na biblioteca.

Nunca havia recebido uma ligação naqueles telefones que eram espalhados pela casa - completamente inúteis -. Inclusive achara que eles não funcionavam.

*Trim* *Trim* *Trim*

Caminhou rapidamente até o telefone que ainda tocava e atendeu.

-Alô...? Quem está falando?

Falou receoso, se escorando na parede ao lado da pequena escrivaninha.

"falta ser cobrança pros Heelshire's".

- Sou eu, querido. Brahms! - ele ri levemente - Desculpe-me se te assustei, amorzinho. Não era minha intenção! Bem... tem um livro de romance muito bom! Acho que ele combina com a gente até... Está na seção 5. O nome dele é...

Você arregalou os olhos. "MAS O QUÊ?! Que diabos é isso?!".

A voz dele é calma; de um adulto, no entanto imita a de uma criança. É totalmente esquisito. SUPER estranho. E muito pacífica.

"Mas também o que não é estranho por aqui?"

[...]

Agora isto é meio que comum, de vez em quando ele te liga. Já virou rotina.

As histórias; lendas; mansão e o boneco demoníaco ou fantasma não te deixam mais com tanto medo. Afinal, a presença do boneco é inevitável e, querendo ou não, te faz uma certa companhia. Excerto quando Brahms falava coisas sobre você e coisas essas que realmente eram verdade.
Como se ele tivesse pesquisado sobre você.
Isso te deixa pensativo e assustado, até desconfortável; como na vez que ele falou que você não precisa sentir vergonha de ser quem você é. Não precisa ter vergonha do que teve que passar e das cicatrizes que isso lhe causou. Claro que, foi até que bom, de algum modo, ouvir isso, mas era como se ele soubesse de tudo sobre você. E isso te faz se sentir vulnerável.
Quero dizer, ele sabe de tudo? Tudo o que aconteceu? Tudo o que passou? O que sofreu? É meio desagradável. No entanto, um dia irá se acostumar. Se já não tiver.

Dentro das paredes. • (LEITOR MASCULINO)!Onde histórias criam vida. Descubra agora