Capítulo Único

231 29 64
                                    

A mansão que Dazai vai morar é luxuosa, com o estilo gótico mas isso não tira a vida do jardim e os itens brilhantes. A casa mais cara da cidade. Dazai meio que a odeia.

A outra casa, a mais perto da mansão é o completo oposto. É tão velha que parece que se você respirar do jeito errado perto dela você desmorona, as janelas estão fechada com madeira, a única janela visível é suja. A casa tem um ar medonho. Sem nenhuma vida, nenhum brilho.

Como se tivesse vida própria. Uma vida feia e perturbadora.

Qualquer um racional passaria longe se a visse. Um instinto que diz: Não passe perto daqui idiota! Nunca viu um filme de terror?

Bem, Dazai não é idiota e já viu muitos filmes de terror. Mas isso não o impede de ir a casa. Sorrindo, zombando, desafiando.

Os motivo para Dazai ir é simples: tédio, ficar muito tempo com Mori faz seu estômago revirar, e porque ele tem certeza que viu alguém quando passou pela casa de carro com Mori.

Dazai olha pela janela, com fones de ouvido. Entediado, as árvores sem folhas e a neblina da floresta logo se torna repetitiva.

Até que o carro para bem perto da mansão, na frente da única casa perto. Dazai logo reclama que Mori é tão horrível que quebrou o carro só o dirigindo. Ele aproveita para esticar as pernas enquanto Mori se vira com o carro.

Depois de andar um pouco ele olha a casa atentamente. A casa parece estar chamando ele, o atraindo.

É quando ele vê uma cabeleireira ruiva na janela, desaparecendo tão rápido quando surgiu.

- Não sabia que vamos ter vizinhos.

- A outra casa é abandonada Dazai.

- Eu tenho certeza que vi alguém.

Mori da seu sorriso horrível. - Se você diz Dazai-kun.

Dazai fica olhando para casa esperando a pessoa sair de novo mas nada, tudo estar silencioso.

Ele vai voltar mais tarde.


Enquanto caminha até a casa pela floresta com fones de ouvido, ele acha que ouve... Sussuros.

- Não venha aqui, ele vai te pegar. Arahabaki vai te consumir.

- Volte. Volte. Volte.

- Olá? - Dazai tira os fone e para. - Tem alguém ai?

Ninguém responde.


Dazai continua. Você pode culpa-lo? Ele não se interessa por muitas coisas, o pior que pode acontecer é ele se machucar, o melhor é ele morrer!

A casa está como a última vez que Dazai viu, a cada passo até a porta parece uma condenação.

Dazai bate três vezes. Ninguém responde.

- Ei, eu sei que tem alguém ai - Dazai grita alegremente. - Por que não vem me dizer um olá?

A porta se abre com um barulho estreito, Dazai sorri e entra. A primeira coisa que faz é tossir com a poeira dentro, está escuro tirando a pouca luz natural. Os móveis estão cobertos com cobertores brancos.

Dazai analisa a casa, e anda devagar até o segundo andar. Cada passo faz um barulho, não importa o quanto Dazai tente. Nas paredes tem quadros queimados e pouco visíveis. Como uma história a tempos queimada com o tempo.

O único quadro que da para ver melhor é de uma família um homem loiro, outro homem de cabelos longos pretos e um corpo de um garoto, sua cabeça está queimada então não dá para ver o rosto nem a da mulher do seu lado.

The HouseOnde histórias criam vida. Descubra agora