My Nightmare

Minha doce Elena

•Caleb Aaron

Minha doce Elena.

Depois de tantos anos… finalmente a tenho de volta.

Não importa o que precisei fazer para trazê-la até aqui.
Agora ela é minha. Inteiramente minha. E desta vez… não vou deixá-la escapar.

Mas, como sempre, ela insiste em lutar.

Depois que deixei claro que ela não sairia daqui, começou a me golpear com força, desferindo tapas e socos no meu peito.

Mas, para mim, aquilo não passava de pequenos arranhões.

— Elena, basta, porra! — rosnei, segurando seus braços. — Para de me bater, ou você vai ver.

— Vou ver o quê, seu idiota? Me solta! Eu não quero ficar nem mais um segundo aqui! — gritou, se debatendo com toda sua força.

Seus olhos brilhavam com raiva e medo misturados. A veia em seu pescoço pulsava, e sua respiração estava descompassada. Aquilo, de um jeito doentio, só despertava ainda mais minha possessividade.

— Não complique as coisas, Olivia. — minha voz saiu baixa, ameaçadora. — Se você encostar mais um dedo em mim, vai pagar as consequências.

Soltei suas mãos.

Por um segundo, achei que ela recuaria.
Mas não.

Veio a risada debochada, provocante, e de repente... o estalo seco de sua mão no meu rosto.

Ela realmente me bateu.

Porra.

A raiva subiu instantaneamente pelas minhas veias.

Levantei num impulso, tomado pelo ódio. Agarrei sua cintura com força, levantando seu pequeno corpo com facilidade e a posicionando de bruços sobre meu colo.

— Agora você passou dos limites, pequena. — sussurrei em seu ouvido.

Ela se debatia freneticamente, mas a segurei firme. Com um estalo alto, desferi o primeiro tapa na sua bunda, sentindo o calor da pele se avermelhar sob minha mão.

— Fica quieta, Elena. Eu te avisei. Agora vai contar cada tapa que eu der. Se perder a contagem, começamos tudo de novo. Entendido?

Minha voz era grave, baixa, quase animalesca.

Minha visão?
Perfeita.

Sua pele clara sob minha mão, o tecido da camisa erguido, revelando suas curvas deliciosas, completamente à minha mercê.

— Caleb, você não vai fazer isso. Me solta, olha o que está fazendo.

— Eu perguntei se você entendeu. — minha voz saiu fria, ignorando seus protestos.

Ela hesitou. Sabia que não tinha saída.

Finalmente, acenou com a cabeça em silêncio.

Comecei.

Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Cinco.
Seis.
Sete.

Cada tapa fazia sua pele arder e se colorir em tons de rosa e vermelho. Os gemidos de dor começaram a sair entre seus lábios trêmulos.

— Por favor, Caleb, para... está doendo muito... — soluçou em meio ao choro.

Mas eu não parei.

Ela precisava aprender. Precisava saber quem estava no controle agora.
Cada marca na sua pele seria uma lembrança de quem ela pertence.

Continuei.
O som da minha mão ecoava no quarto silencioso, misturado com seus suspiros e soluços.

Quando finalmente cheguei ao vigésimo tapa, minha mão estava quente e sua pele, ruborizada.

Soltei um suspiro longo, passando os dedos com leveza sobre o local castigado, como um falso consolo.

— É só o começo, Elena. Não pense que continuo o mesmo. — levantei-me, ficando de pé diante dela.

Ela se virou, com lágrimas ainda escorrendo pelos olhos, e, mesmo assim, não perdeu a ousadia:

— Olha o que você fez, seu idiota. Minha bunda está doendo. Tudo por sua culpa! — apontou o dedo pequeno contra o meu peito.

Sem pensar, agarrei seu dedo com firmeza, apertando levemente.

— Não aponte seu dedo para mim, Elena. — minha voz saiu baixa, ameaçadora. — A menos que queira passar pelas consequências novamente.

Ela engoliu seco e ficou em silêncio.

Soltei seu dedo com lentidão e saí do quarto, trancando a porta atrás de mim.

Segui até o meu escritório, respirando fundo para controlar o fogo dentro de mim.

Sentei-me diante do monitor e verifiquei as câmeras que havia instalado no quarto.
Sim, estavam todas funcionando perfeitamente.

Obviamente, eu jamais a deixaria sem vigilância.

Agora ela está aqui.
E não tem mais para onde fugir.