CAPÍTULO 2

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Pego meu celular e vejo uma notificação, era de Christopher, ou melhor, BangChan.

"Vamos sair para jantar essa noite?"

Uma úncia mensagem e estou arrepiada, afinal, era Christopher, e ele era a definição de perfeição, deveria ter o nome dele no dicionário.

Ligo para Ha-rin, minha melhor amiga, e peço sua ajuda para escolher uma roupa para jantar. Ela insiste em saber quem é, mas devido ao contrato de privacidade, não posso dizer até que seja confirmado pela empresa, então ela logo entende e desiste, me ajuda a escolher a roupa e desliga.

Estava com um vestido preto, de tecido grosso e um casaco por cima, coloco um coturno nos pés e desço para ir ao restaurante. No caminho, toca dynamite, BTS e sigo o caminho todo cantando, essa música vicia.

Chego no local e dou a chave do carro para o manobrista que fica ali, entro no restaurante, e digo o nome de Christopher, que havia feito uma reserva, e sem querer descubro que ele não usa muito este nome, já que tive que dizer BangChan para o homem reconhecer. Logo avisto o homem alto de cabelos pretos em uma mesa mais afastada, com os olhos firmes em mim. Um arrepio surge em minha espinha e caminho diretamente até lá.

- Este lugar é muito bonito, você tem ótimo gosto -Sorrio para ele, o qual já está sorrindo para mim, seus olhos brilham e por um instante, ele parece não saber o que dizer - Christopher?

- Ah, oi, me desculpe. Sim, é realmente muito aconchegante aqui. -Ele sorri timidamente, parece nervoso- Pode me chamar de Chan, ou BangChan, não seja tão formal, por favor.

- Me sinto estranha ao te chamar de BangChan -Dou um leve sorriso- Confesso que não conheço muito seu grupo, então chamar você de BangChan parece errado, já que suas fãs te chamam assim.

Ele sorri, e noto umas covinhas em seu rosto. Tudo nele é lindo, seus olhos, sua boca, seu nariz, seu cabelo. Como alguém poderia ter tanta beleza?

- Bom, pode me chamar como preferir. - Ele desvia o olhar do meu- Devemos pedir?

Decidimos o que vamos comer e fazemos nosso pedido. Ficamos conversando e rindo, a conversa flui de forma muito natural, sem precisar ficar procurando assunto. Temos coisas em comum, somos péssimos em boliche, gostamos bastante de música (afinal ele é cantor, seria um espanto não gostar de música) e ele ama filmes de terror, assim como eu.

Nosso pedido chega e comemos tranquilamente, enquanto a conversa flui.

- Confesso que estou nervoso, tenho medo de não me sair bem como ator -Ele dá um sorriso meio triste- Decepcionaria os Stay's, não quero vê-los decepcionados comigo, entende?

- Tenho certeza que isso não acontecerá, e se te acalmar, podemos treinar essa semana, assim você chega mais tranquilo e preparado -Sorrio de leve para ele, e vejo um brilho em seus olhos- Gosta da ideia, Christopher?

- Sim, eu gosto. Porém não quero atrapalhar você, então não se incomode.

- Você não me incomoda, seremos parceiros, devemos nos ajudar. Se puder, vá a minha casa amanhã, podemos treinar algumas cenas de filmes e veremos como se sai, ok?

- Ok, pelo visto você não vai mudar de ideia, certo? -Ele ri, ri verdadeiramente e sua risada tem um som ainda melhor ao primeiro dia que o vi - Mas se eu for muito ruim, apenas diga-me. Não minta.

- Tudo bem, não irei -Levanto as mãos em rendição- Agora tenho que ir, já está tarde. Foi ótimo sair com você, foi um ótimo jantar com uma ótima companhia. -Sorrio para ele, que faz o mesmo, logo nos levantamos e ele paga a conta e me acompanha-

- Digo o mesmo, poderíamos fazer mais vezes, certo? -Assinto sorrindo- Ótimo, me avise quando chegar em casa, vá com cuidado.

- Você também, vá com cuidado e me avise. Até amanhã, Christopher.

Entro no carro e dirijo até minha casa, quando me deito sinto o cansaço tomar conta e a vontade de dormir me domina, adormeço ali mesmo.

Mal sabe Kim Yu-Rim o poder que tem, ao chamá-lo de Christopher. Isso o desestabiliza, e o deixa rendido. Mas ela não tem noção do que ele é capaz, por ela. Seu amor não era do tipo calmo e inocente.
Christopher Bangh era do tipo que quando queria algo, fazia tudo para conseguir e no momento, ele queria ela. E ele a teria, de uma maneira ou de outra.

Amor Ou Posse?- Christopher Bangh Onde histórias criam vida. Descubra agora