capítulo 15

26 2 0
                                    

Os policiais ao ouvirem o estrondo vem para ver oque aconteceu e levam o homem para o hospital imediatamente mesmo ele não tendo mais pulsação no pescoço.
Ao chegarem lá ele já é dado como morto.
Carl recebe a notificação na delegacia e tira Chris da cela para que voltassem para o hospital e eles vão.
Ao chegarem o médico vem falar com eles.
Carl: como ela está?
Dr: fizemos uns ajustes no pulmão artificial e ela ficou estável novamente, e temos uma boa notícia.
Carl: qual é?
Dr: hoje me disseram que um homem condenado morreu, num acidente de escada.
Carl: sim, eu presenciei, mas pensei que ele sobreviveria.
Dr: ele bateu a nuca, não tinha chances alguma mesmo que fosse atendido no ato. Falamos com a única família do homem, um tio, ele autorizou a doação do pulmão do rapaz e podemos dar a sua filha.
Chris: isso é ótimo! Meu deus..- ele começa a chorar.
Dr: mas antes temos que pedir autorização a sua filha para realizar a cirurgia, como ela é de maior não podemos fazer nada sem a permissão dela.
Carl: eu não posso assinar? Sou o pai dela, ela mora comigo.
Dr: infelizmente mesmo nessas circunstâncias isto é uma aceitação de um órgão de outra pessoa, ela é quem tem que autorizar caso contrário não podemos fazer.
Carl: tudo bem.
Dr: daqui dez minutos quando o efeito da anestesia passar e ela puder falar vamos falar com ela.
Carl: ok, obrigado doutor.
Chris: me desculpe, mas eu não podia fazer isso com as minhas mãos, já estou muito manchado com sangue alheio e eu prometi a ela.
Carl: tudo bem, já resolvemos isso.
Chris: não teme que alguém descubra ou que os presos o delatem?
Carl: eles não vão, ninguém vai saber, a autópsia é feita na hora e já constatou que foi um acidente.
Chris: ...- ele da uma risada baixo..- e depois eu sou frio e calculista.
Carl: quer voltar para aquela cela imunda?
Chris: não.
Carl: então fique de boca fechada, você nao sabe de nada.
Chris: minha boca é um túmulo.
Carl: se não fosse por ela você estaria num túmulo, não tenha dúvidas disso.
Chris: eu daria a minha vida por ela.
Alguns minutos depois o medico chama para falarem com ela.
Camila: Chris..- ela extender a mão para que ele fosse até ela.
Chris: você vai ficar bem, encontramos um doador pra você meu amor.
Camila: não. Eu não quero.
Dr: Srta Olnson, preciso da sua autorização para a cirurgia para receber seu pulmão novo. Se não receber morrerá.
Carl: assine logo filha.
Camila: eu não quero.
Carl: como assim? Filha você tem uma chance, por favor assine.
Camila: pai.. eu.... Eu assino. Mas o senhor tem que me fazer uma promessa.
Carl: eu faço oque você quiser meu bem..- ele pega na mão dela.
Camila: eu assino. Se o senhor me prometer que vai advogar para que Chris não seja preso.
Carl: oque está me pedindo é impossível.
Chris: não coloque sua vida em risco por isso, o importante é que você viva.
Camila: por favor.. respeitem a minha escolha. Se prometer que fará isso.. eu aceito a cirurgia.
Carl: filha. Mesmo que advogasse para ele não adiantaria.
Camila: o juiz da cidade é seu amigo, ele pode ajudar.
Carl: é um esforço muito grande oque está me pedindo.
Camila: então...eu não vou assinar..- ela tosse e sua respiração oscila.
Dr: se acalme por favor Srta.
Carl: tudo bem, tudo bem! Não se esforce.
Camila: mas desta vez. Tem que prometer de verdade e cumprir. Se não cumprir assim que sair daqui eu vou..- coof cof - vou arranjar uma maneira de acabar com a minha vida.
Carl: eu prometo querida. Mas ... Será que posso conversar com ele a sós?
Camila: sim.
Dr: aqui está Srta..- ele entrega a prancheta com o papel de autorização para ela.
Carl: vem.
Eles saem para fora da sala e vão até a cantina no andar debaixo.
Carl: a minha filha te ama, está disposta a negar sua vida por você. Eu vou lhe dar essa chance mas não porque confio em você, e sim por ela. Se você sair da linha, ou fizer qualquer coisa suspeita novamente eu mesmo vou me encarregar de enfiar uma bala na sua cabeça.
Chris: eu prometi a ela, também não vou obedecer porque está me ameaçando, só por ela.
Carl: vocês... Já tiveram alguma coisa?
Chris: que pergunta sem noção.
Carl: me responda!
Chris: oque você acha.
Carl: então você vai se casar com ela, e não pense que vai escapar porque eu reviro o inferno para te encontrar.
Chris: está enganado se pensa que não ia fazer isso. Dês de quando saímos do Texas esses eram os meus planos.
Carl: pois bem. Vamos voltar.
Eles voltam para o andar de cima e assim que entram já estavam preparando ela para a cirurgia.
Chris: você vai ficar bem meu amor ...- ele da um beijo na cabeça dela.
Camila: te vejo do outro lado.
Ela vai para a sala de cirurgia e eles ficam esperando no quarto onde ela estava.
Carl: eu já volto, não saia daqui- ele se levanta.
Chris: e para onde eu iria?
Carl: você ouviu, não confio em você.
Ele sai do quarto, desce o elevador e começa a trocar mensagens com seu amigo que é juiz.
Mensagem:
Carl: Arnold preciso falar com você, podemos nos encontrar?
Arnold: agora? Aconteceu alguma coisa? Eu soube da sua filha.
Carl: tem que ser o mais breve possível.
Arnold: ok, eu vou até o hospital onde você está.
Carl: ok, estou te aguardando.
Eles param de conversar e Carl vai para fora do hospital para esperar seu amigo.
Carl estava dando está chance a Chris pois ele conhecia sua filha e sabia que ela cumpriria sua promessa, então ele precisava conseguir.
Seu amigo chega, estaciona na frente do hospital e vai falar com ele.
Arnold: quanto tempo, sua filha está bem?
Carl: ela está em cirurgia agora, mas não é sobre isso que preciso conversar.

Chris Bishop ( recomeço)Onde histórias criam vida. Descubra agora