capítulo 18

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Carl: e oque houve?
Camila: nós..... Acabamos... Aí pai eu não vou dizer.
Carl: tudo bem eu já imagino, agora para onde foram depois disso?
Camila: nós.. encontramos um hotel que tinha uma lanchonete embaixo e resolvemos ficar lá mas não tinham mais quartos. Então um cara arrumou encrenca com o Chris e ele o colocou para fora e o dono do hotel ficou impressionado e ofereceu um quarto de graça para nós se ele trabalhasse para ele.
Carl: ele aceitou trabalhar de garçom?
Camila: sim, ele esteve trabalhando lá todo esse tempo. Até descobrimos uma alergia minha e ele trabalhou o dobro para conseguir uma cama para nós já que nosso quarto não tinha.
Carl: entendi, onde fica essa cidade?
Camila: perto de Dallas, é uma cidade sem nome.
Carl: certo. É só..- ele desliga o gravador..- eu vou editar a gravação, vou retirar aa partes que o comprometem e vou apresentar isso no julgamento. Mas você ainda vai ter que me dar o nome do casal que os acolheu lá pois eles podem ajudar Chris com o depoimento deles sobre como ele era naquele período.
Camila: tá bom. Mas.. pai.
Carl: sim?- ele para em frente a porta.
Camila: quando vou poder vê-lo de novo?
Carl: se você se recuperar logo vai vê-lo no julgamento, e se tudo der certo frequente.
Camila: tá bom.
Então uma semana se passou e o advogado de Chris chegou em Vegas. Ele foi ao encontro de Carl e Chris para conversarem.
Carl então viu que Chris só estava sozinho apenas porque queria, pois ele tinha meios de conseguir oque quisesse.
Mais alguns dias começaram a se passar, Chris foi submetido a alguns exames psicológicos e o dia do julgamento chegou. Camila já estava recuperada mas ainda não havia sido liberada pelo médico que a deixou em observação para ter certeza de que ela estava bem.
Chris estava nervoso, e fumou um cigarro atrás do outro antes de finalmente ser chamado para julgamento.

Chris estava nervoso, e fumou um cigarro atrás do outro antes de finalmente ser chamado para julgamento

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Ele entra, senta na cadeira do réu e logo os jurados e o juiz entra e vão para seus lugares.
Arnold: podemos começar. Promotor.
Julian: estamos aqui senhoras e senhores jurados para julgar o réu Chris Bishop que há muito tempo vem eliminando alvos designados e há pouco tempo seu advogado entrou com uma objeção para que o réu pague em liberdade. Meritíssimo eu peço permissão para fazer perguntas ao réu.
Arnold: concedido, prossiga.
Julian: Sr Bishop. Em minhas mãos tenho todos os jornais e sua confissão dos assassinatos dos magnatas e gângsters que o senhor finalizou, poderia me dizer se alguma vez o senhor exitou em fazer oque fazia? Isto é, se alguma vez pensou em recusar?
Chris: não.- ele responde friamente.
Julian: como podemos ver o réu ainda se mostra frio e não mostra arrependimentos pelas vítimas, então creio eu que ele não esteja apto para viver em sociedade com outras pessoas por perto.
Bob: eu protesto excelência!
Arnold: protesto aceito. Tem a palavra.
Bob: o promotor não perguntou ao meu cliente se o mesmo se arrependeu, apenas se ele já se recusou, a pergunta foi incoerente com oque realmente gostaria de ter perguntado.
Julian: peço a palavra para terminar as perguntas.
Arnold: aceito.
Julian: eu prossigo com a palavra. Sr Bishop, o senhor se arrepende dos feitos?
Chris: depende.
Julian: explique-se por favor.
Chris: se você está falando dos gângsters, pedófilos e corruptos eu tenho a sua resposta, e é não. Eu não me arrependo de ter mandado eles para o inferno.
Julian: Sr Bishop meça as palavras, estamos na frente do juiz.
Chris: o senhor me fez uma pergunta e eu respondi.
Julian: vamos prosseguir.
Chris: eu me arrependo dos devedores compulsivos que não tiveram coragem de pagar suas dividas.
Julian: o senhor parece saber oque é certo e errado.
Chris: assim como sei oque é uma pergunta direta e uma pergunta com acusação senhor promotor.
Julian: algumas testemunhas afirmam que o senhor tenha mudado, o senhor até fez exames psicológicos, posso perguntar como se sentiu?
Chris: qual a finalidade desta pergunta?
Julian: apenas responda por favor.
Chris: bem.
Julian: ok. Eu tenho mais uma pergunta antes de passar a palavra. O senhor já serviu o país antes, oque o fez mudar?
Bob: protesto meritíssimo! E peço a palavra.
Arnold: protesto aceito, com a palavra o advogado de defesa.
Bob: Sr Bishop vou lhe fazer perguntas específicas e tem que me responder com a verdade nada mais que a verdade.
Chris: tudo bem.
Bob: como foi sua primeira vítima?
Chris ficou sem entender até porque falar de sua primeira morte não seria bom para ele mas ele confiava em seu advogado.
Chris: ele... Era um devedor, ele não tinha como pagar e eu até pensei em deixar ele ir. Mas não sabia que estavam nos monitorando e me disseram que se eu não fizesse iriam fazer de qualquer jeito.
Bob: e como o senhor fez?
Chris: dei a arma a ele e deixei que ele fizesse.
Bob: então o senhor confessa que não teve coragem de por fim na vida daquele homem?
Chris: sim, eu confesso.
Bob: agora vamos nos aprofundar, Sr Bishop quero saber de como foi sua convivência com a Srta Olnson, filha do delegado Carl Olnson que está aqui presente testemunhando a seu favor.
Chris: foi...a minha salvação.
Bob: defina a sua salvação.
Chris: ela me trouxe algo que me roubaram na noite de 02 de setembro de 1990.
Bob: oque?
Chris: um motivo para mudar, a felicidade, na verdade posso resumir em várias palavras mas pelo visto não temos o dia todo.
Bob: o senhor se apaixonou por ela.
Chris: isso mesmo, sou apaixonado por ela.
Bob: certo. Sr Bishop o senhor mencionou que algo lhe foi roubado na noite em que seu pai morreu. Pode nos falar sobre isso?
Chris: posso, oque quer que eu diga?
Bob: sobre o motivo da morte de seu pai.
Julian: eu protesto meritíssimo, não estamos aqui para falar da morte do pai do réu.
Arnold: protesto negado, prossiga o advogado de defesa.
Bob: obrigado meritíssimo, Sr Bishop pode prosseguir.
Chris: meu pai tinha um parceiro de equipe que era muito amigo dele, mas depois que meu pai recebeu uma promoção isso fez com que esse amigo o traísse e sabotasse a arma do meu pai.
Bob: o senhor conseguiu provar isso?
Chris: eu tinhas as provas mas o responsável pelo caso não quis me deixar mostrar então enfurecido com a injustiça eu acabei sendo impulsivo e fiz justiça com as minhas próprias mãos.
Bob: certo, agora vamos voltar ao senhor.
Chris: ok.

Chris Bishop ( recomeço)Onde histórias criam vida. Descubra agora