O Cheiro Do Pecado

5- dia 3/ ressaca / dia 4

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— Seulgi acordou sentindo um outro corpo agarrado ao seu, o teto não era nada parecido com o da casa em que estava hospedada, muito menos com o da casa de Taeyeon, era algo com um ar superior, com cara de divindades, com os detalhes em ouro e desenhos principais em cores quentes, esqueceu de olhar o restante do quarto quando sentiu seu corpo semi nu e o corpo colado ao seu da mesma maneira, ao olhar Seulgi percebeu Irene dormir na conchinha menor, com o cabelo solto —

– ok, eu vou surtar — sussurou — calma Kang Seulgi — disse respirando fundo — Joo.. — tocou o ombro da mulher — acorda

– não, me deixe dormir — disse virando de frente para a mulher — ainda está muito cedo

– onde estamos?

– cale a boca e durma, eu estou com dor de cabeça

— a Kang obedeceu e passou a acariciar o cabelo alheio, não demorou muito para que a mesma dormisse e quando veio acordar já passava das nove da manhã —

– Bom dia — falou, sentindo a Bae suspirar — eu não lembro de nada

– não deveríamos ter bebido tanto — riu se afastando um pouco — minha cabeça dói

– onde estamos?

– é a minha suite, no hotel Bae — sorriu — a única suite exclusiva, eu desenhei ela

– você desenha?

– um pouco — sentou — vamos descer e comer alguma coisa, preciso ir na casa da cliente

– sim, mas você lembra o que aconteceu ontem?

– tenho alguns flashs

– tipo?

– lembro que bebemos muito, eu estava feliz por que Yeri tirou a nota mais alta na prova e comemoramos, você e Tae conversaram sobre a possível pintura e você dançar aqui e ficamos conversando

– bate com as minhas lembranças, mas como viemos parar aqui?

– eu não sei — se levantou deixando o corpo semi nu amostra para a Kang, a calcinha quase fio dental rendada e sutiã também rendado teriam caído perfeitamente ao corpo da mulher, segundo Seulgi — mas eu estou com fome — fez um coque frouxo — vamos comer alguma coisa?

– vamos — quase se engasgou ao levantar — olha, eu não tenho roupa

– não se preocupe — entrou no closet — venha Kang

— a mulher a acompanhou, entrando no cómodo vazio, estranhou mas preferiu não perguntar, quando a Bae foi para uma parede e abriu uma portinha de proteção, digitou uma senha em um painel e abriu uma porta aparentemente secreta, o queixo da Kang quase caiu —

– ninguém se hospeda nesse quarto?

– sim, com alguns requisitos, não abrir aquela caixinha e nem tirar foto com flash dos detalhes

– não imagino o valor

– não é tão caro quanto imagina

– hm, sei

– você conseguiria se hospedar nele com menos da metade de um salário mínimo nossos hotéis foram fundados pra todos, com preços justos e acessíveis

– eu tenho certeza que foi caro pra caramba fazer todo esse quarto

– eu paguei por isso — deu de ombros — vamos?

– sim — acompanhou a Bae pra o elevador fora do quarto —  você não lembra de mais nada?

– não, mas Taeyeon vai nos dizer o que aconteceu — ao chegarem dentro da cozinha, Irene não esperou muito e se serviu com suco — tem café?