17.sono

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– e quem é você?

– eu sou Moonbyul Yi e vou acompanha-la — viu a mulher arquear a sombrancelha — ela não pode vir, simples, só vamos antes que eu perca minha paciência

– tudo bem, onde tá o seu carro? — trancou a porta não recebendo resposta da mulher — você não tem um carro?

– não, você tem medo de motos?

– não — acompanhou a mulher — você sabe onde é? 

– não, vai precisar me dizer

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– com licença, eu já volto — Lalisa saiu da sala de reuniões — Seulgi, qual o nome da esposa da Irene? 

– é Amber

– Amber de que?

– Amber Liu — estranhou — por que?

– Seulgi, a esposa da Irene veio fazer uma entrevista para a filial daqui

– espera eu vou entregar pra ela — entregou o celular para a Bae — algo sobre a Amber querer trabalhar na empresa dela

– o que houve, Lisa?

– sua esposa está aqui, ela trabalha bem?

– você quer sinceridade ou compaixão?

– sinceridade

– ela pode fazer bem de início mas depois ela vai começar a descansar e fazer menos

– você tá falando do seu casamento ou da vida profissional dela?

– de ambos — suspirou — mas não misturo o pessoal com o profissional, Manoban

– tudo bem, como são só três meses de contrato, não deve dar tempo de ela descansar

– são três meses?

– exatamente, estou tentando providenciar um parecido pra Seulgi

– obrigada — a mulher riu fraco dizendo que não precisava agradecer e desligou — Amber tá numa entrevista na empresa da Lisa

– você sabia, não?

– não, ela só me falou sobre entrevista quando ligou

– você acha que devo aceitar trabalhar com a Lisa?

– é você quem sabe meu bem — acariciou a coxa da mulher, agora terminavam o último projeto do dia —  faça o que for melhor pra você

– não significa que vou parar de trabalhar com você

– você nem aceita receber pelo seu trabalho comigo, Kang Seulgi, eu tenho que transferir o valor toda semana sem você saber

– você o que? — a mulher disse indignada — não acredito

– você não olha a sua conta?

– não — falou chorosa — eu esqueço, você não deveria fazer isso

– você trabalha muito bem pra eu simplesmente não te pagar

– você me da moradia sem eu pagar nada, porque você também não aceita e prometemos não fazer o que a outra não aceitasse

– mas eu precisava fazer isso, e nem é tanto dinheiro assim, portanto pare de bobeira

– você pode parar? Por favor

– vou pensar nisso — se aconchegou nos braços da mulher — vamos precisar viajar outra vez

– você vai me levar?

O Cheiro Do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora