25.fim de semana na casa das Bae

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– você acha mesmo que aquela mulher pode ser a que você viu?

– pega meu celular — a mulher fez, pegando o aparelho no porta luvas — aqui

– não, você tá dirigindo, Bae — viu a mulher parar na sinaleira — ah..

– eu não sou louca — entregou o telefone de volta para a mulher já na foto — depois você coloca no painel por favor

– sim senhora — riu fraco — pior que realmente é ela

– exato, não tem como não ser

– tem um tal de Bear te ligando, Joo

– atende por favor — a mulher fez, deixando o aparelho no painel onde a outra havia mandado — hey babe

– como foi? Eu imagino que já tenha saído, certo?

– sim, mas não estou sozinha — disse e o silêncio do outro lado da linha reinou — conheça parcialmente Yoohyeon, minha advogada

– olá

– eu sou Kang Seulgi — a mulher do outro lado da linha se apresentou — é um prazer te conhecer

– igualmente — disse simples, e ao ver que a Bae não retomaria o assunto ela se meteu, mesmo não sabendo a relação das duas — Amber foi na casa dela essa manhã

– Pera, que?

– sim — Irene confirmou, mesmo que quisesse matar sua advogada no momento — queria que eu reconsiderasse

– reconsiderar?

– isso, disse que tinha feito até café da manhã pra mim

– eu desconfio de que isso estivesse envenenado — a Kim disse simples — voce não acha Seulgi?

– acho, tudo daquela ali é pouco

– e se você morresse antes de assinar, todos os seus bens seriam dela

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– nossa, a advogada? Isso é pesado — disse impressionada depois de ouvir toda a história — mas voltando ao ponto, eu te liguei porque minha mãe queria falar com você

– Kang Seulgi — a voz feminina soou baixo, mesmo pelo alto falante do carro — pare com isso

– eu devo me preocupar? — a Bae perguntou em coreano, já que sabia que a mulher não entenderia francês — tá tudo bem com a minha reputação aí?

– sim, Bae — a mulher mais velha disse — é só que Seulgi me fez ficar preocupada com você, eu precisava ouvir você falar que estava totalmente bem, mesmo que a minha filha quem tenha levado um murro na cara

– murro na cara? — a advogada quase gritou — desculpe

– eu estou bem sim, senhora Kang

– eu sei que não foi culpa sua, e não estava crendo muito na palavra da Seul, mesmo que ela seja minha filha, ela nem te contou quando estava grávida

– esta tudo bem — disse rindo fraco — eu quero tentar ir até aí antes de Seulgi voltar

– ela me contou sobre a adoção, mas não se preocupe, teremos tempo para você visitar a Coreia depois, mas agora precisamos ir

– tchau Bunny

– até logo Bear

— a mulher desligou, durante os vinte e poucos minutos que conversaram, Yoohyeon percebeu que não estavam seguindo o rumo para sua casa, mas não ia questionar em meio a ligação —

O Cheiro Do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora