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Jennie estava deitada na cama, contorcendo-se de culpa. Ela mentiu para Lisa. Sua mãe não a pressionou para voltar para casa — sua mãe ficou surpresa ao vê-la e fez todo tipo de perguntas estranhas sobre por que ela não estava ficando com sua nova namorada quando ela fez tanto alvoroço por causa disso.
No final ela disse que foi ideia da loira que ela passasse algum tempo com a família, e agora ela se sentia culpada por isso também. Mas a verdade era que ela precisava de uma folga dela. Não porque não gostasse de estar com ela, mas porque gostava demais e estava perigosamente perto de fazer papel de boba.
O incidente da camiseta era um exemplo disso — ela poderia facilmente tê-la encoberta depois de colocá-la de molho na pia, mas não o fez, porque ultimamente ela sentia uma emoção perturbadora em ficar à espreita dentro do apartamento meio vestida, fazendo comentários de flerte, deleitando-se com o constrangimento de Lisa.
Saindo do banheiro, puxando a toalha em volta dela apenas uma fração de segundo depois de cada vez, desafiando-se a ser pega. Era ridículo, e ela sabia disso. Tudo o que ela estava fazendo era deixar a outra garota desconfortável, e havia um novo nível de culpa no fato de que ela a fez se sentir mal no quarto do hotel naquela tarde exatamente por causa disso, e agora ela estava fazendo isso de propósito.
Muito bem, Jennie. Ela nunca se considerou uma exibicionista — ela sempre foi um pouco tímida, mesmo com Nana, mas Lisa parecia despertar isso nela, quanto mais Lisa desviava os olhos, mais Jennie queria que ela olhasse.
Não era a ciência dos foguetes, é claro. Ela queria que a garota tailandesa olhasse porque ela sempre quis que ela olhasse, toda a sua atitude para com Lisa na escola tinha sido um grande Me olhe!Estou aqui! E mais de uma vez ela ficou deitada nesta mesma cama, entretendo fantasias eróticas de ser flagrada nua por Lisa no vestiário, ou no chuveiro, ou no armário do zelador, ou... bem, em qualquer lugar, na verdade.
Na verdade, se os sonhos de Jennie fossem verdadeiros, ela teria passado praticamente todo o dia escolar nua sendo perseguida por uma Lisa excitada, e o resto da noite uma bagunça quente e suada enquanto a garota mais alta fazia seu caminho perverso com ela.
Involuntariamente, ela sentiu a mão deslizando lentamente para baixo. Ela a puxou de volta. Pare com isso, Kim, sua pequena pervertida. Meu Deus, não é preciso muito para você começar, não é? Isto tem que parar. Se você não consegue se controlar, não pode voltar para lá.
Ela foi interrompida mais uma vez pelo telefone. Ela não olhou. Seria Nana, como aconteceu nas últimas quarenta e três vezes desde que ela esteve aqui. As mensagens de Nana ganharam um novo tom recentemente. Não houve mais mendicância e intimidação, em vez disso, suas mensagens eram mais longas, mais complexas, atenciosas, mostrando um lado e uma profundidade da garota japonesa que ela nunca tinha visto antes, que ela nunca havia suspeitado que tinha.
