quem é ele?

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Sejam bem-vindos ao segundo capítulo do universo "O presídio masculino".

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Quem é ele?

Ontem, eu cheguei de noite no presídio. E agradeci por todos os presos estarem dormindo. Porque eu não imaginava nem um pouco como eles iriam reagir à minha chegada.

A minha cela era aberta na parte da frente, tinha apenas grades que a separavam do corredor. Ao ver isso, eu quis chorar. Porque, obviamente, tinha presos na cela de frente pra minha.

Mas a policial que me levou até a cela, me mostrou que tinha uma cortina dentro da cela e que sempre que eu me sentisse incomodada com os homens da cela a frente, eu poderia fechá-la. Esse era um "privilégioque só as mulheres ali tinham, porque era um presídio masculino.

A cela tinha apenas uma cama e uma porta, que se revelava dar a um mini banheiro. Com apenas um vaso sanitário e uma pia, na parte de dentro. Ela me disse que os banhos eram em outro lugar. E que tinha um banheiro com chuveiro, separado para as mulheres.

Eu agradeci a ela. Porque no meu dia inteiro, ela foi a única que não me olhou torto. E ainda foi simpática comigo.

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Na manhã seguinte, acordei com o sol batendo em meu rosto. Ele vinha da mini janelinha que tinha na cela a frente.

Eu ia voltar a dormir, mas, desisti após ouvir um guarda gritar que logo poderíamos sair para o pátio, para tomar um ar.

Acredito que o horário do almoço já tenha passado.

A moça de ontem disse que apenas o almoço dos finais de semana são servidos no refeitório do presídio.

Me sentei na cama, tentando fazer minha vista se acostumar com a claridade.

Quis me enterrar viva, ao olhar pra frente e ver os três homens da cela a frente, me encarando.

Um era alto, o outro mais baixinho e gordinho, e outro era um homem, aparentemente musculoso com várias tatuagens e um piercing na sobrancelha.

Os dois primeiros estavam de pé, e outro estava sentado me encarando com uma feição intimidante.

_Será que toda mulher acorda descabelada desse jeito? -o alto perguntou pro mais baixo.

Ele riu.

Senti uma raiva crescer no meu peito, com a sua fala. 

Como ele ousa?

Eu queria xingar ele. E falar que ele estava ali a tanto tempo, que nunca deve ter tido contato com uma mulher. Mas minha única reação foi fugir para o mini banheiro.

Eu fiquei ali até ouvir a guarda me chamando para ir ao pátio.

Suspirei de alívio, ao sair do banheiro e notar que os caras já não estavam mais na cela.

O presídio masculinoOnde histórias criam vida. Descubra agora