Você foi o único, baby!

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Sejam bem-vindos ao 6° -ultimo capítulo do universo "O presídio masculino".

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Você foi o único, baby.

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Hoje faz uma semana desde que saí do presídio.

Tenho conversado com o delegado quase todo o dia, para saber como Jk está. E como eu já imaginava, ele não aceitou bem a minha partida.

Ele perguntou diversas vezes para os guardas sobre mim. Duvidava que eu havia ido embora mesmo, mas no 6° dia ele já começou a aceitar melhor.

Hoje  vou lá.

Vou lá, o ver. Mas não dá forma que vocês acham.

_Que horas, você disse, que portão abre? -olho para o meu advogado.

_Às 16:00. Falta 5 minutos senhorita. Está nervosa?

_Muito, eu não faço ideia de como ele vai reagir. Já que saí sem me despedir. -olho para o chão.

_Mas você voltou para buscá-lo. -ele me conforta.

Ele estava certo. Mas eu não sei como será daqui pra frente. 

Tudo pode mudar, só depende do Jk.

Desde que saí do presídio, tenho feito de tudo para o tirar de lá.

Com o dinheiro da indenização da loja, eu comprei uma casa de frente pro mar para nós dois. Porque eu queria que ele visse a praia todos os dias; que ele visse o sol nascer e se pôr enquanto estivéssemos ali.

Contratei um advogado para o soltar. E o processo não tem sido difícil. Conseguimos diminuir sua pena com alguns argumentos e assim conseguimos que seu caso tivesse fiança. Paguei sua fiança e hoje ele será livre. Pedi para o delegado, para não dizer nada para ele, sobre mim, eu queria fazer surpresa.

O grande portão de ferro a minha frente se abre devagar.

E naquele momento eu senti medo, nervosismo e ansiedade, tudo junto.

Ele saiu pela porta. Seus olhos não procuravam ninguém. Eu quis chorar, ao perceber isso.

Mas ele vira sua cabeça e seus olhos encontram os meus.

Ele é o mesmo que eu deixei naquela cama. Mas agora seus olhos carregam um brilho triste.

Espero alguma reação sua. Mas não há alguma sequer. 

Ele apenas segue me encarando. Quando ele se vira de costas para mim, uma lágrima escorre pelo meu rosto.

Mas não tenho tempo de pensar em nada, porque o vejo correr em minha direção. Ele me abraça o mais forte que consegue e eu sinto minha dor cessar.

_Você veio. -ele separa o abraço e me olha.

_Eu nunca te abandonaria. -dou um beijo em sua testa.

_Eu senti tanto a sua falta, princess. -ele encosta sua testa na minha.

_Eu também, baby. -dou um breve selinho nele. _olha, esse aqui é Theo, o advogado excelente, que me ajudou a te tirar de lá. -aponto para o presídio e o apresento a Theo.

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