Laços - Season 2 {Stray Kids}

Capítulo III - Murchar.

{sem revisão}

Sophie POV

Liza está depressiva.

Não sabemos o motivo, ela e Mary estão guardando esse segredo a sete chaves. Tudo o que eu sei é que ela têm se dopado de supressores e anda por ai como uma morta viva.

Faz alguns dias, acho que desde quarta? Hoje é sexta. Bom, nem faz tanto assim, mas parece que faz anos.

— "Lili, o que está acontecendo com você?" — Minho foi buscar ela na saída hoje, já que mal consegue andar.

— "Nada.." — Liza se aninhou no peito dele, parecendo querer sentir seu cheiro.

— "Eu não sinto mais nenhuma sinal do seu cheiro. Por quê? O que está rolando?" — ele a apertava forte nos braços.

— "Ela não comeu hoje" — expus — "Temos que fazer ela comer algo" — ajeitei a bolsa dela, que eu carrego desde hoje cedo.

— "E você nem pra me avisar antes? São quatro da tarde!" — brigou comigo.

— "Ai olha não começa a ser insuportável não que eu também estou cansada!" — reclamei — "Como eu ia te avisar? Eu nem tenho seu celular" — constatei.

— "E o grupo no kakaotalk?" — questionou, me fazendo raciocinar.

— "Não pensei nisso, você é a última pessoa que eu penso em chamar quando tem um problema, sinto muito!" — revidei, andando na direção do carro dele.

Que menino chato! Reclama de tudo.

— "Eu devia ser o primeiro, sua arquiteta debochada" — Minho vinha atrás de mim — "Sou o mais velho, você tem que ter algum senso de responsabilidade" — ele destrancou o carro, colocando Liza deitada no banco de trás.

— "Esse.. cheiro" — ela sentou, subitamente, olhando ao redor.

Também olhamos, sem entender bem o que aconteceu.

— "Ah, boa tarde Mr. Bang" — Minho cumprimentou o reitor, que tinha estacionado logo do lado de seu carro.

Ele estava com uma ômega, provavelmente sua esposa.

— "Algum problema? Você colocou alguém ai atrás?" — Mr. Bang olhou pela janela traseira do carro, vendo Liza naquele estado deplorável.

Ela exalava tristeza pelos poros.

— "Ela tá.. am.. passando mal" — Minho tentou explicar.

— "E quem é você? Eu só senti o cheiro de uma ômega, não duas" — por alguma razão ele pareceu incomodado e preocupado.

— "Ela parece dopada" — sua esposa se aproximou — "Talvez por isso o cheiro?" — sugeriu.

— "Isso não é da conta de vocês!" — Mary chegou. Que bom, não vamos precisar esperar ela mais.

Pera, ela falou assim com o reitor?

Entrei no carro, ouvindo o choro baixinho de Liza. Ela parece mais sensível ainda com essa situação.

— "Eu sou Minho, o alpha responsável por ela" — ele respondeu — "Mas, como Mary bem apontou, não é da conta de nenhum dos dois, Sr. e Sea. Bang" — os cortou, abrindo a porta do seu lado do carro.

— "Vocês estão falando com o reitor de vocês! Que tom é esse?" — a esposa pareceu indignada.

— "Vai pro caralho!" — Mary gritou, do nada — "Os dois." — ela abriu a porta que Liza estava mais perto.