Capítulo 9

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Já o Kurokawa estava em seu escritório na sede da Tenjiku mais irritado do que antes, parecia que tudo estava indo contra o mesmo, ele não conseguia parar de pensar na garota desde que a conheceu e tudo só piorou quando ficaram, e agora ele estava...

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Já o Kurokawa estava em seu escritório na sede da Tenjiku mais irritado do que antes, parecia que tudo estava indo contra o mesmo, ele não conseguia parar de pensar na garota desde que a conheceu e tudo só piorou quando ficaram, e agora ele estava ali deixando seu orgulho de lado e correndo atrás, mas ela simplesmente estava o ignorando.

E se isso já não bastasse, ainda havia alguns filhos da puta se metendo em seu território, isso tudo estava fazendo-o ficar uma pilha de nervos, e coitado daqueles que estavam ao seu redor, e meu pêsames aqueles que atravessassem seu caminho.

[...]

Mizuki estava fazendo o jantar quando seu celular começou a tocar insistentemente, de primeira ignorou, da segunda viu que era um número desconhecido então apenas desligou, da terceira vez ela já atendeu esperando que fosse importante ou iria esganar a pessoa.

— Eu espero que seja importante! (Mizuki já atendeu irritada)

— Porque esse nervosismo todo meu amor, não estão cuidando bem de você? (Aquela maldita voz, a morena nem precisou perguntar quem era para saber)

— Primeiro, como conseguiu meu número? (Ela já havia trocado o número umas três vezes mas mesmo assim ele ainda conseguiu ligar para a mesma)

— Eu to com saudades amor! (A voz cínica do outro lado a fez bater a faca com força na tábua)

— Não vem com essa merda de que está com saudades, foi você quem terminou comigo depois de eu descobrir que gostava de outra, agora segue sua vida com ela e me esquece! (Mizuki tentava sempre se manter calma, mas só de lembrar pelo o que passou quando descobriu aquilo foi impossível controlar seus nervos que já não estava dos melhores)

— Eu ainda não posso ter ela amor, então por enquanto poderia ser só nós dois. (Ele falava como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo)

— E o que, depois vamos virar uma droga de trisal e isso? (Mizuki perguntou de forma cínica mas temia a resposta dele)

— Meu amor, eu também te amo, não tem porque ficar se fazendo de difícil justo agora. (Ela queria esgana-lo, e por Deus, se o visse na sua frente com toda certeza iria)

— Não me liga mais, entendeu, o que a gente tinha acabou no momento em que achou que podia brincar comigo. (Desligou a ligação já sentindo as lágrimas escorrer)

Não que ela ainda o amasse (esse sentimento já tinha esvaído bem antes do relacionamento terminar), mas ainda tinha algum sentimento pelo menos, e ver o quanto ele a tratava com tanta indelicadeza a deixava irritada, se sentiu tão humilhada, se dedicou anos a um relacionamento sem futuro.

E o pior é que ela já sabia que deveria ter terminado isso muito antes de descobrir as merdas dele, a muito já sabia que as coisas haviam esfriado, seu sentimentos por ele já não eram como no começo do relacionamento, mas mesmo assim foi ruim ser descartada daquela forma.

Na verdade, a única coisa que ainda a mantinha presa a ele de fato era seu tio, Himeno, pai de Hiroshi, ele cuidou dela depois que perdeu sua família, porém o mesmo praticamente idolatrava seu ex, parecia até que havia sido feito a droga de uma lavagem cerebral nele.

[...]

Uma semana semana já havia se passado desde que Izana havia falado com Mizuki pela última vez, e ela nem mesmo o procurou depois disso, e porra, aquilo estava lhe matando, então resolveu deixar novamente seu orgulho de lado e convida-la para sair, mas ela gentilmente negou dizendo que teria um compromisso muito importante.

Sendo assim ele tentou inutilmente manter a calma e pegou sua moto indo rumo a casa em que dividia com os irmãos, talvez lá ele consiga se distrair um pouco, talvez discutindo com Manjiro ou ajudando Shinichiro a modificar alguma moto.

Mas novamente Mizuki não estava falando a verdade, ela não tinha absolutamente nada para fazer, apenas não queria ir para a casa do Kurokawa já que na cabeça dela, ela talvez nem tenha sido a primeira opção dele para satisfazê-lo e com certeza são se rebaixaria a segunda opção.

— Mizuki-chan! (Ouviu seu nome ser chamado, a mesma estava saindo da faculdade)

— Senju? (Senju foi sua primeira amiga ali e desde então ficaram inseparáveis)

— Vai fazer alguma coisa hoje? (Mizuki negou com a cabeça vendo a platinada ficar animada) - Então você vem comigo! (Mizuki só se viu sendo puxada para o carro da mesma sem nem ao menos ter uma explicação ou nada do tipo)

— Pra onde vamos? (A morena resolveu questionar)

— Na casa de uma amiga. (Senju deu de ombros)

— E onde essa sua amiga mora? (Queria mais detalhes, afinal estava sendo descaradamente sequestrada por sua amiga seja lá para onde)

— Shibuya! (O corpo de Mizuki travou de imediato, mas tentou disfarçar, fazia anos que não ia para lá, não desde a morte da sua família)

O caminho não foi tão longo assim, então logo chegaram a uma enorme casa, porém mesmo sendo grande parecia bem aconchegante, algo que não era costumeiro para gente rica e esnobe sendo assim a morena logo acreditou que ali moravam pessoas de boa, independente da classe social.

— Senju, você demorou! (Emma reclamou assim que abriu a porta principal)

— Nem demorei tanto assim! (A platinada revirou os olhos e logo apresentou as duas amigas)

— Ai nem acredito que finalmente estou te conhecendo, a Senju sempre fala de você. (A loira falou super empolgada)

— Igualmente, parece que essa aqui gosta de fazer propaganda das amigas, afinal de contas. (A morena de olhos azuis brincou dando um sorriso gentil)

— Vem, o almoço jazim está pronto, vamos esperar na sala com o pessoal. (A Sano falou agarrando no braço da nova amiga e a puxando para dentro da residência)


 (A Sano falou agarrando no braço da nova amiga e a puxando para dentro da residência)

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Olhos de Safira - Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora