Capítulo 24

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— Eu sempre te amei, e sempre vou te amar

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— Eu sempre te amei, e sempre vou te amar. (Da até nojo ver ele falando algo assim tão da boca para fora, deveria ser um crime dizer essas coisas sem ser verdade, assim fica parecendo que nem têm significado)

— M-mas... e ela? (Perguntei desviando o olhar novamente, minha intenção é parecer fragilizada para ele começar a abaixar a guarda comigo)

— Preciso que entenda uma coisa. (Kisaki dessa vez não falou com ternura, na verdade, agora estava sério, puxou meu rosto com um pouco de força me forçando a voltar a olhá-lo) - Eu amo você, e eu amo ela, estamos entendidos? (Nojo! Como pode me obrigar a ficar com ele sendo que quer outra também?)

— Mas você não vai me deixar de lado por causa dela? (Minha voz estava serena e calma, isso o fez relaxar e afrouxar o aperto)

— Claro que não, e quando ela vier pra cá, você terá mais alguém, isso não seria bom? (Maldito pretende sequestra-lá também, preciso dar um jeito de fugir antes disso e avisar o Takemichi, apesar deles já imaginar isso)

— Eu não queria ficar presa aqui pra sempre, você sabe que gosto de sair de vez em quando. (Murmurei como se nada daquela situação perturbadora estivesse me incomodando)

— Vamos ver isso uma outra hora, tá bom? (Apenas acenei com a cabeça de forma meio acanhada) - Agora... (Se levantou indo até a árvore enorme que tinha montada ali) - Tenho presentes de natal pra você! (Dei um pequeno sorriso torcendo para não ter parecido forçado, Hanma me olhava atentamente, preciso manipular ele também ou vai acabar estragando tudo)

Kisaki me mostrou os presentes, era um mais caro que o outro, lindos devo admitir, porém nada me deixou animada, mas tive que fingir que sim, depois de ver tudo agi como fazia antes quando ele me dava algo que me agradava, dei pulinhos de felicidade e pulei nos seus braços o abraçando com força.

Só faltou os beijos, mas isso não ia rolar, preciso inventar alguma desculpa para não beijá-lo e muito menos transar com ele, porque dependendo do tempo que vou demorar pra fugir, uma hora ou outra ele vai estranhar eu não está fazendo isso.

[...]

Cinco dias haviam se passado e meu plano estava indo bem, Kisaki já estava com a guarda bem baixa em relação a mim, e até fiquei "amiga" do Hanma, também me aproximei dos empregados e até dos homens que ficam de vigia.

Os dois não suspeitaram de mim por causa disso pois sempre fui assim, não que eu seja muito sociável, mas gosto de tratar as pessoas bem e ser gentil com elas, então não estranharam, mas não sei se isso vai me ajudar em algo, espero que sim.

Só que agora eu tinha um impasse bem desagradável, Kisaki simplesmente decidiu que iríamos dormir juntos, não pude ir contra já que quando estávamos namorado isso era normal, porém tive que fingir algo do qual não me orgulho nem um pouco.

Na primeira noite em que ele decidiu dormir comigo, simplesmente já queria transar, então eu tive que fingir que estava me sentindo suja por ter ficado com o Izana, era isso ou me submeter a algo pior, até acordei de madrugada chorando fingindo está tendo pesadelos com isso.

Isso é errado eu sei, mas era a minha melhor opção para recusá-lo sem levantar suspeitas, sem contar que isso ainda me deixava mais fragilizada em sua visão, ele precisava achar que eu tinha nojo do Izana para que não pensasse eu que iria voltar pra ele.

Kisaki era esperto, e eu precisava ser bem mais!

— Bom dia, dona Cho. (Cheguei na cozinha "alegre" e fui falar com a governanta e cozinheira, a casa tinha poucos empregados devido a "situação")

— Bom dia querida, vejo que dormiu bem. (Me entregou uma xícara de chá)

— Sim, hoje eu não tive pesadelos com o cara que eu tava me envolvendo antes do Kisaki me buscar. (Falei de forma inocente, eu sei que Kisaki colocou escutas na cozinha desde que comecei a conversa muito com a dona Cho)

— Que bom, logo você estará bem! (Me sinto até errada por está enganado ela também, mas é a vida né)

Eu já tinha dois planos em mente, o primeiro eu contaria com a ajuda do meu rei, e o segundo eu mesmo daria o meu jeito de fugir, iria colocar os dois em prática, mas nenhum dependia do outro, isso me daria garantia de que ao menos um iria dar certo.

— Bom dia, acordou tarde hoje. (Falei assim que Kisaki se sentou na mesa de jantar e eu fui acompanhá-lo)

— E... resolvi aproveitar que hoje pude dormir direto. (Eu quis rir com a fala dele, confesso que também esperava que ele não dormisse mais comigo diante os meus "pesadelos", mas infelizmente ele ainda não desistiu)

— Desculpa. (Abaixei a cabeça "envergonhada")

— Tudo bem, a culpa não é sua, apesar que você poderia ter sido mais esperta e não ter se envolvido com eles. (Kisaki suspirou frustrado, eu sei que ele tem raiva por eu ter estado com o Izana)

— Bom dia casal feliz. (Hanma surgiu ali dando seu típico sorriso sádico, e falando de forma cínica) - Precisamos ir! (Meu coração já estava acelerado, hoje eu iria dar início a um dos meus planos pois ficaria "sozinha" em casa)


 (Hanma surgiu ali dando seu típico sorriso sádico, e falando de forma cínica) - Precisamos ir! (Meu coração já estava acelerado, hoje eu iria dar início a um dos meus planos pois ficaria "sozinha" em casa)

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Olhos de Safira - Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora