Capítulo 25

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Os dois comeram rapidamente e em silêncio, Kisaki já havia "conseguido" me manipular ao seu favor, então já não se importava muito em me tratar de forma atenciosa, e eu já esperava por isso, e claro, o bom é que eu não precisava fingir tanto

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Os dois comeram rapidamente e em silêncio, Kisaki já havia "conseguido" me manipular ao seu favor, então já não se importava muito em me tratar de forma atenciosa, e eu já esperava por isso, e claro, o bom é que eu não precisava fingir tanto.

Meia hora depois que eles saíram resolvi que era a hora de pôr meu plano em prática, a casa não era vigiada e também não tinha câmeras na parte interna, isso era bom, e fiz questão de checar isso antes, nada podia dar errado.

Eu estava nervosa, muito na verdade, isso podia pôr tudo a perder e me levar a estaca zero, segui direto e furtivamente para o escritório do Kisaki, óbvio que estava trancado, porém eu consegui a chave reserva que ficava com o Hanma (ele raramente usava, então não daria falta, na verdade nem ficava com ele, então consegui facilmente pega-la).

Entrei sem dificuldades e logo segui para onde eu queria, depois de procurar com muito cuidado para deixar tudo exatamente como deveria está, eu achei o celular do qual Kisaki usava para me rastrear, ele tinha um sinal direto com o meu celular, celular esse que estava com o Kakucho.

O liguei, cada segundo era um surto diferente, cada barulho era quase um infarto, assim que o aparelho finalmente ligou eu disquei meu número e apertei em chamar, não demorou até alguém finalmente atender, e eu reconhecer a voz.

— Kisaki! (A voz de Kakucho saiu como um rosnado extremamente irritado) - Onde ela está, seu verme? (Quase suspirei de alívio)

— Estou em Sendai, você tem 1 minuto para rastrear minha localização exata. (Falei mantendo minha voz firme, não era hora para me desesperar)

— Mizuki? (Kakucho falou com a voz falha)

— Vocês tem um dia para me encontrar ou do contrário eu mesma darei meu jeito! (Fui firme em minhas palavras, sei que não era obrigação deles me salvar, mas eu precisava ser forte agora mais do que nunca)

— Achamos! (Ouvir uma voz do outro lado da linha da qual não reconheci)

— Diga a ele que eu estou bem, ainda... (Desliguei a chamada sem esperar uma resposta)

Apaguei a ligação e dei uma limpada na tela mesmo que eu estivesse usando luvas, desliguei o aparelho e deixei exatamente onde eu achei, sai dali depois de checar se estava tudo igual e fechei a porta direitinho, me apressei em colocar a chave onde encontrei e fui para o meu quarto fingir que nada aconteceu.

Agora era só esperar, e caso não estivessem aqui em 24 horas, eu mesmo iria me virar...

[...]

Quando o dia seguinte chegou minha ansiedade estava a mil, sentia o nervosismo me atingindo com tudo, tive que tentar várias formas de relaxar, nem mesmo havia conseguido dormir a noite, mas pelo menos consegui disfarçar minhas emoções durante o jantar, assim como também pude usar meus falsos pesadelos ao meu favor.

Levantei vendo que o sol ainda estava se pondo, decidir fingir não está me sentindo muito bem, e bom que pensem que estou fraca assim iriam abaixar a guarda, ou pelo menos é o que eu espero, não posso cometer erros ou com toda certeza Kisaki irá sacar na hora.

— Mizuki? (Kisaki bateu na porta do banheiro certamente notando minha demora, ele já não estava me tratando com tanta "gentileza" como antes, mas tudo bem, eu já esperava)

— Sim? (Falei com a voz rouca abrindo q porta após vomitar, e horrível força vômito, mas foi necessário)

— Você está bem? (Me olhou com certa desconfiança assim que molhei o rosto tentando parecer abatida) - Não dormiu a noite toda.

— Acho que comi algo que não me fez bem, e minha cabeça também está doendo. (Após falar isso o mesmo não disse mais nada, na verdade queria que ele me mandasse para o hospital, mas essa maldito e esperto demais para abaixar a guarda assim)

Demorei mais um pouco no banheiro pois aproveitei para tomar um banho bem demorado na intenção de me acalmar, mas óbvio que meu coração estava a mil, eu não queria só fugir dali, eu queria destruir Kisaki por tudo que ele me fez, mas estava com medo de ser ambiciosa demais e estragar tudo em vez de só fugir.

— Bom dia... (Falei sem muita animação entrando na sala de jantar, mas parei de imediato ao notar a outra figura ali)

— Minha amada sobrinha, senti sua falta! (Himeno, maldito miserável, não sei se consegui controlar minha expressão, mas com toda certeza meu sangue estava fervilhando)

— Amada? (Falei com desdém me sentando ao lado de Kisaki como de costume) - O seu jeito de me amar é diferente, tio. (O desprezo em minha voz foi nítido, sei que deveria fingir ignorância, mas ele foi a pessoa principal que destruiu minha vida)

Eu o odeio!

— Achei que Kisaki já tinha lhe explicado toda a situação. (Himeno falou na sua costumeira pose arrogante)

— Eu entendi o lado dele, não o seu! (Eu não precisava fingir está bem com meu tio, apenas Kisaki era o suficiente)

— Você terá tempo o suficiente para entender se esse for o caso. (A fala do meu tio me irritou mais ainda me fazendo cogitar algo que nunca pensei que consideraria na vida, acho que estou me tornando alguém que realmente faz parte dessa vida agora)


 (A fala do meu tio me irritou mais ainda me fazendo cogitar algo que nunca pensei que consideraria na vida, acho que estou me tornando alguém que realmente faz parte dessa vida agora)

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Olhos de Safira - Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora