Capítulo 3

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— O Rei? (Perguntou de forma debochada e acabou rindo de como seu primo chamou seja lá a quem ele se referia)

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— O Rei? (Perguntou de forma debochada e acabou rindo de como seu primo chamou seja lá a quem ele se referia)

— Sim, o Rei da Tenjiku, o líder da gangue número 1 de Yokohama e um dos três reis de Tokyo. (Disse todo orgulhoso, principalmente quando ela o olhou um tanto interessada)

— Não sabia que você era dessa famosa Tenjiku. (Mizuki comentou curiosa, afinal já havia ouvido falar dela, principalmente na faculdade) - Porém... eu continuo não querendo ir, você sabe como eu sou, não quero arrumar problemas, eu não sou ninguém nessa cidade, para alguém crescer pra cima de mim basta querer. (Tentou explicar, afinal ela podia até parecer calma e tranquila, mas a verdade é que tudo dependia de seu humor e as pessoas que estão ao seu redor)

— Você ainda não entendeu, o próprio Rei a convidou, ninguém seria louco de fazer algo com você. (Hiroshi continuava insistindo)

— A não ser ele, é claro. (Desdenhou entendendo as intenções idiotas de seu primo) - Achei que cuidaria de mim, e não que iria me vender a um delinquente perigoso. (Reclamou vendo-o se espantar pelas palavras diretas)

— Olha você não precisa fazer nada, ninguém irá te obrigar, ele só quer a sua presença lá. (Ela bufou revirando os olhos já sem paciência para essa discussão) - Por favor, Mizuki, se eu não te levar a festa eu e quem vou ser castigado. (Choramingou novamente e de fato ele seria muito castigado se ela não fosse, e Izana já pensava em tudo de ruim que poderia fazer com o pobre rapaz)

— Saiba que está me devendo uma! (Disse fechando o livro com grosseria) - E acho bom não me largar lá, ou eu vou embora! (Saiu batendo o pé e entrando para seu quarto)

Mesmo sabendo que teria que lidar com o mau humor de Mizuki agora, e que ela provavelmente cobraria um preço caro, ele estava aliviado que conseguiu convencê-la e não terá que lidar com as ameaças de seu rei celestial no outro dia caso ele ainda não tivesse uma resposta, mas também estava receoso de levá-la para esse meio.

[...]

O dia da festa da Tenjiku finalmente chegou e Mizuki estava um tanto nervosa, pois nunca foi a uma festa de gangue mas sabia que era perigoso e que normalmente alguém sempre acabava mal, e esperava muito que esse "alguém" não fosse ela.

Já estava quase na hora de ir e Hiroshi já estava a apressando, deixando-a mais irritada, afinal ela já não queria ir, e ainda tinha um idiota não deixando ela se arrumar no seu devido tempo, porém manteve o controle de sua raiva e terminou de ser arrumar.

Ela colocou uma saia não muito curta mas que era acima dos joelhos, totalmente de couro preto dando um ótimo volume a sua bunda e ótimo contraste com a blusa também de couro preto deixando evidente sua cintura fina e seu peitos volumosos (mas não demais), e para combinar um bota de salto alto e cano longo também no couro preto finalizando com joias da Dior (apesar que não deveria chamar atenção dessa forma em uma festa como essa, mas ela não conseguia evitar de sair se sentindo "poderosa").

— Eu devia ter vindo de táxi! (Mizuki reclamou assim que desceu da moto toda desajeitada pela roupa nada adequada para o tipo de transporte) - Meu cabelo ta um verdadeiro ninho! (Ela olhava no retrovisor tentando arrumar o cabelo que mesmo que ela tenha prendido a ventania fria acabou deixando-o meio bagunçado)

— Para de reclamar, você tá linda! (Tentou amansar a fera) - Até demais na verdade... (Comentou vendo que nem entraram e ela já estava recebendo muitos olhares)

Assim que ela terminou de ajeitar seu cabelo eles entraram no galpão que estava rolando a festa, Hiroshi logo tratou de segurar sua prima pela cintura recebendo um olhar estreito da mesma pela atitude, porém ele explicou que era para nenhum idiota achar que podia "chegar chegando" nela.

Andaram um pouco até ele chegar onde estava a sua divisão, porém ele não quis apresentá-la, afinal aqueles idiotas ali não eram pro bico de sua prima (que estava chamando atenção demais pro seu gosto), ele não era ciumento, longe disso, mas havia dito que cuidaria dela e ter um monte de delinquente babando pela sua prima não era algo bom, afinal eles estavam acostumados a "pegar o que queriam", estava até começando a achar que foi uma péssima ideia trazê-la.

— Eu quero beber! (Mizuki falou tentando não achar aquela festa um completo saco)

— Não sei se é uma boa ideia você beber em um lugar desse. (Ele falou meio receoso já pensando em chamar um táxi para levá-la para casa)

— Você não me encheu a porra do saco a semana inteira e fez eu me arrumar, pra na hora que eu chego nessa droga você querer que eu fiquei aqui so de infeite ne? (Ela já estava completamente irritada com a atitude de Hiroshi)

— Olha só o que temos aqui! (Mochi surgiu atrás da morena colocando a mão em seu ombro a assustando pelo contato repentino) - Venha linda, meu Rei já estava ansioso pra sua chegada. (Ele foi segurar na mão de Mizuki, mas a mesma a puxou rapidamente evitando o contato com aquele homem que ela nem conhecia)

— Ta tudo bem Mizuki, ele é o líder da minha divisão, Mochi. (Hiroshi tentou conforta, mas isso não adiantou já que a mesma apenas o olhou feio)

— Idai, não é por isso que vou ir com ele. (Falou entredentes apenas para seu primo ouvir, então ele com receio de ser repreendido pela recusa da Mizuki, apenas a guiou seguindo seu líder)


 (Falou entredentes apenas para seu primo ouvir, então ele com receio de ser repreendido pela recusa da Mizuki, apenas a guiou seguindo seu líder)

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Olhos de Safira - Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora