━━━ ❝Te confesso que eu fico até sem graça, e qualquer um consegue ver na minha cara
Que você deve ser a coisa mais bonita que eu já vi❞
PIETRA MELO é médica. Integrante do corpo médico da Sociedade Esportiva Palmeiras, é determina...
(Emojis aleatórios e comentários só pedindo pelo próximo capítulo serão desconsiderados. Quero saber o que vocês estão achando DE VERDADE da história)
Boa leitura. Valendo!
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P I E T R A Dia seguinte, manhã.
Já deve ter clareado lá fora.
Esse quarto é extremamente escuro então a única claridade que vejo é um feixe de luz por baixo da porta do quarto.
Que tá fechada. Fechadinha.
Do jeito que ele queria.
Em cima da minha barriga, sinto um peso que me faz questionar se Richard tem um gato de estimação e é esse gato que tá deitado em cima de mim. Mas não.
O peso que estou sentindo é a mão do colombiano, me abraçando enquanto ele dorme profundamente e dá aqueles suspirinhos bem perto do meu ouvido.
Paraliso ao perceber que ele tá literalmente agarrado em mim. Como um bebê extremamente carente agarrado na mãe. E ele dorme feito um.
Caralho, o que que eu faço agora? Se eu me mexer, provavelmente ele vai acordar e vai ficar um clima esquisitíssimo aqui. Mas se eu continuar parada, muito provavelmente vou cair no sono de novo e só Deus sabe o que acontece quando acordarmos agarradinhos assim.
Opto pelo óbvio.
Não me mexo.
Fico parada por sei lá quanto tempo, sentindo a respiração dele no meu ouvido e o corpo dele colado no meu. E isso não deveria me afetar tanto, mas meu corpo só tem vontade de virar e agarrar o dele também.
A voz de Gabi vem na minha cabeça com a frase que ela mais me disse quando ficamos sozinhas desde que ela chegou: "aproveita, boba". E essa frase se repete e se repete milhares de vezes, até que quando dou por mim já tô com o corpo virado e a perna por cima de Richard.
Que loucura é essa que estamos cometendo?! Tipo assim, eu nunca nem transei com ele e agora estamos de chamego em cima da cama.
Da cama dele, aliás.
Tô quase caindo no sono quando ouço o sonzinho gutural que ele faz e se mexe na cama, tentando provavelmente não me acordar. Continuo de olhos fechados pra saber até onde ele vai.
Sinto ele tirar a perna, o braço, o ombro de baixo do meu corpo.
Ah não, colombiano. Logo agora que eu tava deixando...
