A Teoria do Caos diz que mudanças insignificantes no início de um determinado evento podem gerar mudanças profundas no futuro, o que tornaria o sistema caótico e impossível de ser previsto.
Em "Meu doce caos", a autora tece uma trama intensa de roma...
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Eram quase duas horas da madrugada, tinha acabado de terminar minha mudança, aptei por esse horário para não ver aquelas mulheres fofoqueiras na minha cola querendo saber demais sobre a minha vida.
Decidi vir para Califórnia porque eu queria e não por está sendo procurado pela porra da polícia da carolina do norte.
Estava faminto e cansado, eu odeio ter que comer fora de casa, mas não tinha outra escolha já que não havia nada na minha geladeira. São duas horas e nenhum estabelecimento de delivery me atenderia a esse horário, a única alternativa que tenho é sair a procura de qualquer merda aberta.
Sai com o meu carro a procura de qualquer conveniência aberta para conseguir ao menos um macarrão instantâneo. Dirigi por meia hora e tudo que encontrei foram estabelecimentos fechados, porra San Francisco é feriado, seria burrice ta tudo fechado. Joguei no GPS e o único lugar ficava a 2km de onde eu estava, sem foto ou algum tipo de propaganda, no mínimo suspeito.
Dirigi até lá, as luzes estavam baixas, mas havia placa indicando está aberto, não vi ninguém no caixa, tudo me parecia muito estranho. Ao entrar, notei alguns barulhos vindo no interior, mas não liguei, poderia ser qualquer funcionário, eu estava faminto, pouco me importa quem esteja por aí, só quero comprar, comer e ir embora.
Enquanto eu procurava, o barulho me deixava intrigado, e a porra da minha curiosidade sempre me ferrou. Andei devagar ate onde os barulhos me levaram, e, ao encarar aquela merda, eu percebi que realmente deveria ter ficado em casa.
Eu não queria matar ninguém nessa merda de cidade, mas esse enorme filho da puta simplesmente implorou por isso. Não me importei com o que aconteceria depois, apenas fiz o que eu tinha que fazer.
Descarreguei minha arma na cabeça daquele velho asqueroso.
O que me doeu porque tinha acabado de comprar balas novas.
A garota a minha frente parecia desnorteada com toda aquela situação, eu a vi desmaiar sobre meus braços.
Ela cheirava a álcool barato, perfume doce, e agora o cheiro desse infame. A carreguei em meus braços até o meu carro, não podia simplesmente deixar ela ali.
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A garota era simplesmente exuberante, com seus cabelos claros e rosto perfeitamente desenhado, vê la desmaiada na minha cama me fazia refletir sobre qual merda eu estaria me metendo nesse exato momento.
Eu poderia ter deixado quieto, mas que porra de homem eu seria?
Já estava amanhecendo e ela continuava apagada, me pergunto se matei ela também, mas seus sinais vitais estavam estáveis.
- Foda se, ela vai ter que acordar em algum momento - falei ao puxar minha toalha e entrar no meu banheiro.
Não poderia ficar apenas ali encarando a garota o resto da manhã até a bela adormecida querer acordar.
A garota não era uma estranha para mim, como eu sou para ela. Vim para Califórnia para encontrar a minha garota, especificamente, essa garota.
Eu a vi quando ela tinha apenas seus quatorze anos em uma viagem que fiz para Califórnia, ela estava em uma sorveteria rodeada de pessoas, mas apenas ela me chamou a atenção. Daí por diante eu acompanhei todos os seus passos, odiava vê la com aquele merda do Joshua, fiz de tudo para que terminassem. Afinal ela nasceu para ser minha, então ela será.
