tangled ❀ l.s

o roubo e a queda.

Narração
Willian T.

Pode se dizer, que eu nunca fui de ligar para o efeito colateral de alguma ação minha, ou até mesmo se aquilo ali me levaria pra prisão, e agora cá estou eu caminhando pelo telhado de um castelo, me preparando para um roubo. Quando chego, no lugar marcado para começar a invadir o palácio, eu me vejo perdido na vista olhando para todas as maravilhas em volta.

– Puxa! Eu amaria ter uma vista assim, lá em casa. – digo com tom brincalhão, mas meio espiado para nenhum guarda me ver pendurado e acabar com todo o plano.

– Vamos Tomlinson, temos tempo cara! – um dos gêmeos me diz.

Conheci os irmãos Stabbington num bar, e logo eles começaram a me contar do plano de roubar a coroa do príncipe perdido, eu ja tinha ouvido falar desse sequestro, logo quando aconteceu todo o vilarejo foi comunicado e todos ficaram desolados e tristes, eu era muito pequeno ainda e cuidava da minha mãe e de sua saúde, então acabei ouvindo apenas boatos. Mas espero que o príncipe esteja bem e viva sua vida tranquilo.

– Está certo então - digo me aproximando e amarrando a corda, que vou usar para entrar no palácio – Eu quero, um castelo pra mim! - exclamo, e amarro a corda à minha cintura e sorrio para os dois da minha frente.

– Se conseguirmos pegar essa tiara, poderemos ter coleções deles. - um deles diz, me empurrando já para dentro, abusados!

E finalmente entro na sala real, e consigo já observar a tiara muito mais de perto, do que só na minha imaginação, vejo inúmeros guardas em volta da sala e da almofada que tem a coroa, mas todos eles pareciam dispersos.

Conseguindo colocar a tiara entre meus dedos eu escuto um espirro, e não consigo me segurar sem dar minha entrada triunfal.

– É alergia? Eu tenho um paninho. - digo, ja sendo arrastado pra cima, e me preparando pra correr oque eu nunca corri na minha vida.

– Pior que é - um dos guarda diz, mas não me achou ali, e quando percebeu ja era tarde demais. – Ei! Espera ai! Guardas! - ele diz mas a voz vai ficando longe, por que nessa hora eu ja estava com a tiara sã e salva na minha mochila, e pulando de telhado em telhado pra dar o fora daqui o mais rápido, possível.

– Conseguem me imaginar dono de um castelo? Logo na entrada vai ter uma foto minha, sem errar o nariz hein. - digo para os dois que estão correndo logo atrasando de mim, cruzamos a ponte e entramos na floresta – Ja vimos muita coisa hoje rapazes, esse dia vai ser ótimo! - digo pulando de um tronco e outro, a floresta tem muitos deles.

❀

Me apoio numa árvore ofegante de tanto correr, e na hora vejo uma foto minha e dos gêmeos cravada nela.

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Nossa como sou amado! Fico pensando, mas espera ai.

– Ah não, não isso é muito muito ruim - digo puxando com força o pedaço de papel e fico indignado com isso, os irmãos me olham confuso. – Olha oque eles fizeram com meu nariz! - exclamo irritado com isso, os gêmeos me olham torto e me ignoram.

Ouvimos barulho de cavalos e já sabemos que eles estão perto, então voltamos a correr o quanto podemos.

Encontramos mais á frente, um paredão de pedra e ficamos sem nenhuma ideia para pensar em como podemos escalar, mas logo tive uma ideia.

– Me ajudem a subir, que eu puxo vocês. - digo ja me preparando pra escalar.

– Antes passa a mochila - o da esquerda me estende a mão, eles não confiam em mim? Nossa.

– Não confiam em mim? - digo indignado com essa revelação, eles me olham como se isso fosse óbvio – Me magoou, vou colocar na minha listinha.

Entrego para eles, e imediatamente um ja pula em cima do outro e vou escalando neles e chego até la em cima.

– Agora puxa a gente! – o com olho tampado grita, esticando os braços para eu ajudar.

– Desculpa senhores, as mãos estão ocupadas. - digo, mostrando a mochila que eu consegui pegar logo quando subi em cima dos dois.

–Louis Tomlinson, não vamos deixar assim! - um deles grita mas não sei identificar já que estou correndo para longe.

Deixo os dois para trás, e coloco a mochila cruzada em meu corpo, e vou correndo para dentro da floresta consigo escutar o barulho dos relincho e dos guardas gritando na minha direção.

Enquanto corria eu tive uma ideia, pulei numa árvore que apenas tinha, uma entrada para atravessar, pelo meio e, com isso deixei dois guardas presos com os cavalos, mas apenas um deles conseguiu dar a volta por cima e continuar me seguindo, e era o capitão dos soldados reais.

Mas, eu pulo numa pedra e me agarro num cipó verde, que estava pendurado, e derrubo o guarda no chão e monto no cavalo branco, ele continua galopando rápido e preciso mas logo para abruptamente e olha pra trás na minha direção, com olhos cheio de raiva.

– Vamos pulguento, avante! - digo puxando levemente o cabresto. Mas ele não se move, muito pelo contrário, ele dá um coice e me faz cair no chão, e acabo derrubando a mochila num pedaço de tronco, que estava pendurado, em um peralto muito perigoso.

Eu fico um pouco tonto, e só consigo ver o animal pegando a mochila, então imediatamente eu me recupero e puxo a bolsa, de seus dentes,
e com isso acabo me desequilibrando e caio de uma altura muito alta.

Com a pressão da queda, eu apago e tudo fica um vulto diante dos meus olhos.

❀

Me desperto, e meu corpo está formigando e meus ouvidos tem um zunindo insuportável que eu não consigo levantar. Me sinto muito tonto.

Demorando alguns minutos eu já ja consigo firmar meu corpo no chão, e me lembro de tudo que tinha acontecido, então acabo escutando um relincho, e me jogo pra trás de um pedra que pela minha surpresa está a minha bolsa. Eu abro ela apressada e nervoso, e logo vejo as pedras preciosas brilhando com a luz solar.

O barulho das patas de um cavalo vão se aproximando e eu vejo atrás de mim, uma espécie de cortina que continha varias plantas e folhagens, e me encosto nela, e acabo me desequilibrando e quase caio mas, entro dentro dela e logo estou numa entrada.

Vou caminhando, e mais a frente tem um laguinho cheio de peixes e uma grama incrivelmente verde e uma enorme torre, que já chama atenção logo quando entra. Fico abismado com essa paisagem, e tenho a ideia de escalar e me esconder ali.

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