_Eu mataria por ele!Eu vivo por ele,seu merda!Eu estou quase dando um fim na Alerquina,você não vai destruir tudo que eu construí!-Comecei a sair de perto dele-

_Vai embora,agora!Se não eu vou espalhar pra todo mundo quem você realmente é-Falei com soberba em minha voz e comecei a sumir nas sombras-

_Você não é assim,não precisa ser assim...Você não precisa disso,você nem sequer deve saber o que é amor-Ele começou a falar com carinho-

Ele se aproximava de mim devagar agora sem ter pra onde ir me encontrava prensada entre uma parede e ele vindo em minha direção.
Inesperadamente ele me abraça.
Era reconfortante e por alguns segundos me curou de todas as dores que eu tive até agora.
Mas aí eu lembrei,que eu estava abaixando a guarda.

_Você é uma jovem boa,só precisa voltar para os trilhos certos-Ele falou um com sorriso no rosto-

Eu tinha lágrimas no meu rosto e não conseguia pronunciar uma palavra a esse ponto.
Quem ele pensava que era para tentar me manipular daquele jeito?

_Olha se você precisar de ajuda,sabe onde me encontrar-A voz saiu grave,como se estivesse segurando alguma coisa lá dentro-

Ele colocou a parte de cima da sua armadura metálica,me olhou uma última vez e começou a andar...
Só parou de andar quando ele escutou o barulho da arma na minha mão sendo destravada.

_Realmente,não precisava ser assim.-Minha voz saiu embarcada-

Ele se virou,mas dessa vez...Quase foi mais rápido que eu,ele jogou um batarangue e eu desviei indo rápido para cima dele.

_Ah-Escutei parecia um gemido de dor então olhei para trás-

Era Evangeline deitada no chão completamente ensanguentada.
Ela esticou a mão em minha direção e eu fui correndo até ela.

_Me ajuda aqui!-Gritei para ele-

Quando me virei para trás ele já tinha sumido.

_Evan,Evan!Fica comigo,por favor eu tenho que te explicar as coisas,você não pode ir...Você é a minha irmãzinha.-Gritei desesperada-

Peguei meu telefone e liguei para a ambulância.

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