Muerte? ( EM REVISÃO)

Capítulo 30

Os olhos de Luffy vagaram pela sala sem rumo, um símbolo óbvio de que algo o estava incomodando. Sua garganta queimava de forma desagradável e ele procurava algo que o distraísse para ocupar sua mente com outra coisa.

- Luffy-ya, você ouviu o que eu acabei de dizer?

- Sim.

Duas pupilas cinzentas subiram ao teto com um lampejo de cansaço resignado. Law olhou para o jovem vampiro à sua frente e não precisou de mais de meio segundo para perceber que ele estava se contorcendo como se algo o estivesse impedindo de permanecer no lugar.

- E o que eu disse?

Luffy abriu a boca reflexivamente e pareceu envergonhado quando percebeu que não tinha ideia.

- Ei...

O mais velho suspirou e reuniu o máximo de paciência para não bater a cabeça na parede mais próxima. Principalmente porque não teria nenhum efeito exceto um buraco na parede em questão. Sua alma gêmea era absolutamente adorável e completamente irresistível, mas sua capacidade de concentração em um único assunto era ridiculamente fraca.

- Eu estava dizendo, repetiu ele apesar de tudo, que Ace poderia acabar se juntando a nós. Afinal, ele é a alma gêmea de Smoker.

Os olhos negros de Luffy brilharam com a notícia e ele começou a pular na cama.

- Sério ? Realmente? Sério ? Muito bom!

- Luffy-ya... Já te contei isso três vezes, sem contar essa.

- Ah bom? o mais novo se perguntou.

Ele inclinou a cabeça para o lado, como sempre fazia quando não entendia uma coisa ou outra, e Law começou a sentir uma pontada de preocupação aumentando. Que Luffy fosse incapaz de prestar atenção a notícias dessa importância não era normal.

- Sinceramente, ele perguntou, qual é o problema? Você parece completamente diferente, está tudo bem?

- Eh? Sim, estou bem!

A resposta foi dita tão rapidamente que Law imediatamente sentiu a suspeita aumentar. O fato de sua alma gêmea fechar imediatamente a boca e começar a evitar seu olhar só confirmou essa impressão. Ele ergueu uma sobrancelha, agora cauteloso, e observou as bochechas de Luffy gradualmente ficarem rosadas.

- Luffy-ya, ele rosnou baixinho. Me diga o que está errado.

Um silêncio constrangedor lhe respondeu e ele franziu a testa. Justo quando ele estava prestes a insistir, o mais novo o surpreendeu atirando-se em cima dele para beijá-lo. As mãos de Luffy fecharam- se em torno de suas roupas, impedindo-o de se mover.

Law demorou um pouco para reagir a esse ataque surpresa, mas ele rapidamente se recuperou e enfiou uma das mãos nos cabelos selvagens de Luffy, inclinando a cabeça e aprofundando o beijo.

Não demorou muito para Luffy gemer contra os lábios de sua alma gêmea, as vibrações reverberando pela parte superior de seus corpos. Instintivamente, ele procurou se aproximar e se acomodou nele, aproveitando descaradamente o calor e o desejo que acendiam em seu baixo ventre.

Quando o casal finalmente se separou, os olhos de Law estavam brilhantes e nublados de prazer e desejo. Por sua vez, Luffy estava ofegante, sua mandíbula entreaberta revelando caninos afiados, seu rosto estava tão colorido quanto sua nova espécie permitia... e a coisa toda constituiu uma das visões mais eróticas que Law já tinha visto em sua vida.

- Luffy-ya, ele sussurrou. Estás sedento?

- Eu... não sei, ofegou o interessado. Minha garganta... queima...