Eu teria você em meus sonhos para sempre (Bruno Madrigal)

Antes do noivado público

Nós nos enrolamos na cama dele e, em nosso sonho, traçamos um plano. Basicamente, planejamos fugir se as coisas dessem errado. Faríamos o que pudéssemos para seguir as regras de Alma, mas se eu não cumprisse os padrões dela, fugiríamos. Bruno me beijou profundamente em seu sonho e acordamos para um dia muito agitado.

"Dia do noivado." Eu gemi quando Bruno se virou para mim.

"Ah, pessoal." Ele sorriu, seus olhos dançando de alegria.

“Tenho que brigar com as pessoas, esqueci dessa parte.”

"Por que você vai lutar contra as pessoas?" Bruno perguntou, beijando levemente minha clavícula.

"Porque eu amo meu noivo." Eu disse com um sorriso, tirando meu braço dos cobertores quentes. Deixei meus dedos se enredarem em seu cabelo enquanto aproximava sua boca da minha.

Eu sorri durante o beijo. Bruno olhou para mim e sorriu. "Bravo pequeno guerreiro."

"Ficar na cama comigo um pouco? Só por..." Alguém bateu na porta. "Ugh!"

"Levantem-se, pombinhos, dia agitado!" Julieta disse atrás da porta.

"Mais cinco minutos?" Perguntei e Julieta riu.

"Não, o café da manhã estará frio se vocês dois não descerem."

"Ok!" Eu disse e olhei para um Bruno divertido. "Eu odeio manhãs!"

Ele deu um sorriso torto e se levantou. Ele vestiu algumas roupas, mas percebi que não era o que ele usaria no anúncio.

"Você é fofo quando não quer sair da cama." Ele disse.

"Você é fofo quando está na cama. Comigo." Eu disse me encolhendo quando meus pés bateram na pedra fria do chão dele.

"Ah, estou?" Ele perguntou com um sorriso enquanto passava a mão pelos cachos.

"A quem estou enganando, você é sempre tão fofo. Também precisamos de um tapete ou algo assim ao lado da cama. O chão está frio."

"Podemos dar uma olhada enquanto estivermos na cidade, amor." Ele disse e beijou minha testa.

Vestindo-nos rapidamente e pegando minhas joias, saímos e vimos Julieta batendo o pé. "Já era hora, o que vocês dois estavam fazendo?"

"Eu não gosto de manhãs e seu irmão estava me obrigando a levantar."

"Eu não fiz tal coisa." Bruno riu. Peguei a mão dele e Julieta sorriu para nós.

"Pepa foi buscar seu vestido. Precisa de mais alguma coisa daqui de cima?" Ela perguntou e eu balancei minha cabeça.

"Só Bruno." Eu disse levantando nossas mãos entrelaçadas. Ela revirou os olhos e olhou entre nós.

"Então, quando vamos mudar suas coisas para cá?" Ela perguntou e eu pensei sobre isso.

"Amor, você acha que seria bom manter minha casa na cidade. Posso trabalhar lá e sonhar caminhando até lá, então não preciso subir as escadas um milhão de vezes?"

"Parece razoável." Bruno assentiu.

"Então vou trazer algumas roupas e suprimentos para cá e deixar todo o resto em minha casa. Mas vou morar aqui." Sorri para Julieta.

"Mamãe pode não gostar disso, mas é razoável." Julieta avisou.

"Alma não gosta de muitas coisas em mim. Não me importo." Continuamos descendo as escadas, agarrei Bruno. Minha mente começou a trair meus pensamentos felizes e me agarrei à representação real do motivo pelo qual estava fazendo isso.