Park Jimin | Set me fire

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Toquei a campainha do quarto e esperei, bati o pé no chão com a demora e toquei novamente já arrependida. Eu não deveria estar ali, na verdade, nunca deveriamos ter começado com aquilo. Era contra as regras e errado de várias formas. Encarei a porta branca e estava pronta para voltar ao meu quarto quando a vi se abrir quase por completo, Jimin com o peito úmido e apenas uma toalha envolta da cintura recostou de lado na soleira da porta e me olhou.

- Está doido? – perguntei em um sussurro exasperado, ele riu e me puxou para dentro com a mão fechando a porta com um baque suave atrás de nós.

Passei os olhos pelo quarto vendo que na medida do possível estava organizado, salvo por uma peça aqui e outra ali.

- Se chegasse alguns minutos antes teria tomado um banho delicioso comigo – ele disse e eu o olhei – Não me olhe com essa cara.

- Que cara? – questionei cruzando os braços.

- Como se eu fosse uma criança – ele disse a sacudiu o cabelo respingando algumas gotas em mim.

- Mas você é uma criança – repliquei e ele gargalhou se aproximando, desprendeu meus braços enfiando os próprios ao redor da minha cintura e mordeu o lábio.

- Sou uma criança? – ele riu – Devo te fazer gritar essa noite?

- Como você é chorão – rebati e Jimin tirou meu cabelo do ombro o jogando para trás deixando meu pescoço livre e o segurou me olhando de cima, sorri, adorava quando ele tentava me dominar quando nós dois sabíamos quem mandava.

Reprimi um suspiro quando senti sua pele contra a minha, eu era mais velha que Jimin quase dez anos e nos conhecemos através do trabalho, na época ele mal passava de um adolescente enquanto eu já era uma mulher, não o vi como nada além do que um menino, mas quando ele completou dezenove anos as coisas ficaram um tanto estranhas. Jimin me seduzia como uma sereia que seduz um pescador e o afoga após se saciar. Eu me sentia daquela forma, completamente envolvida, afogada e então em êxtase, não podia negar que havia ficado completamente surpresa ao conhecer os truques que ele já conhecia, mas me orgulhava de o ter ensinado muito também. Jimin com aquele sorriso angelical e mãos pequenas era como uma besta selvagem na cama e por mais que o o tivesse, sempre desejava mais, sempre queria mais e mais. Ele era o meu maior e mais perigoso vicio. Vislumbrei seu corpo parcialmente exposto, ele não era musculoso e nem magro demais, o rapaz parecia estar sempre na medida certa, a tatuagem na costela era um bônus que me deixava louca. Ele tinha um corpinho lindo!

A rápida consciência de que Jimin estava coberto apenas por uma toalha se passou em minha mente e eu engoli a saliva e o olhei.

- Precisa relaxar, amor, posso te ajudar com isso – ele disse e me deu um puxão para mais perto. O cheiro do sabonete de Jimin invadiu minhas narinas e eu toquei seu peito.

- Sabe que isso não está certo – falei e ele assentiu e beijou meus lábios rapidamente seguidas vezes até descer para meu pescoço, os lábios cheio de Jimin passaram de beijos inocentes para lambidas e chupadas que me fizeram inclinar o pescoço abrindo caminho para mais.

- O que não está certo? Hum? – Jimin perguntou contra minha pele e me impulsionou para trás, demos alguns passos e subiu uma das mãos para meu seio o apertando por cima da roupa... Tão apressado, mas não podia negar que eu adorava.

- Isso – respondi vaga e ele novamente me levou mais para trás, até que senti minhas pernas se chocarem com algo e despenquei na cama.

- Isso, o quê? Não está sendo clara, baby – Jimin me olhou com os lábios avermelhados e quando não respondi ele subiu em cima de mim e voltou a me beijar, suas mãos ágeis se desfizeram do laço que prendia meu vestido envolope o abrindo e exibindo meus seios descobertos – Ah, adoro os encontrar assim. Mas diga, noona, do que estava falando mesmo?

- Nós dois – respondi e o vi descer o corpo me olhando e então beijando um dos meus seios, senti o bico entumescer e um gemido baixo saiu de mim. Jimin pareceu aprovar, pois em seguida o lambeu e prendeu o bico duro entre os lábios cheios, senti meu interior molhar e o vazio me dominar, desci minha própria mão para o meio das minhas pernas – Sou sua staff e sou mais velha.

Consegui falar, mas Jimin pareceu não me dar ouvidos se deliciando em meio os meus seios, os abocanhando e me olhando, ao perceber onde minha mão estava sorriu devasso e puxou meu braço.

- Noona, deixe que eu faço isso. Apenas relaxe, uh? Está tão tensa – sua voz manhosa sumiu junto com seu rosto enquanto descia a última peça que me cobria.

A língua passou vagarosamente por mim e então se concentrou no meu ponto de prazer, arqueei as costas para longe do colchão o sentindo me dominar por completo, cravando os dedos nos lençóis grunhi um pedido por mais e senti a escuridão tomar conta dos meus olhos quando Jimin me penetrou com a língua. Sibilei um palavrão. Todo o meu corpo estremeceu e levei uma das minhas mãos ao seus cabelo ainda úmidos o acariciando, um gemido alto e arrastado ecoou no fundo da minha garganta quando ele acelerou o movimento e eu tremi novamente desejando mais; eu precisa de mais. Como se compreendesse parte do meu desejo Jimin substituiu a língua por um dedo e voltou a concentrar a língua no meu ponto de prazer. Por um segundo senti que ia enlouquecer e levantei o quadril o ondulando contra o rosto do garoto, mas Jimin apenas envolveu uma das minhas pernas com o braço e se manteve me chupando como se não pudesse deixar escapar nem mesmo uma gota do meu prazer, minha mente parou e eu visualizei estrelas quando outro dedo se juntou ao primeiro e novamente movimentei o quadril em uma cavalgada, sabia que estava perto de alcançar meu ápice de prazer quando minha perna tremeu e meu abdômen tensionou.

Mas antes que eu pudesse alcançar meu prazer total Jimin se afastou me fazendo sentir vazia sem seus lábios, língua e dedos. O olhei o vendo me fitar com olhos famintos, os lábios inchados e molhados de mim, estendi uma mão e o rapaz apenas se livrou da toalha que o cobria, gemi baixinho ao ver o quão ereto ele estava e seu corpo desceu sobre o meu, Jimin me beijou com os lábios molhados, cheios de mim, e eu o senti se acomodar entre minhas pernas, ergui o quadril, mas ele apenas segurou no próprio pau. Seus lábios tinha o meu gosto, algo ácido, salgado e suave ao mesmo tempo, suguei a língua dele e ele interrompeu o beijo apenas parra arfar e eu o vi se masturbar em minha entrada, observei a mão do garoto subir e descer por si mesmo e me abri ainda mais para ele que beijou meu queixo e então o apontou para mim roçando apenas a cabeça em meu meio molhado.

- Não brinque comigo – sibilei o ouvindo rir baixinho.

- Ou o quê? – perguntou e então me olhou obliquo e sem esperar por minha resposta me invadiu em uma única arrematada.

O grito sofrego que saiu de mim me deixou sem fôlego, mas Jimin não parou e apenas ondulou o quadril em uma cavalgada firme, forte e contínua contra mim quando o envolvi com as pernas. Meu corpo todo tremeu com o ápice atingido e Jimin grunhiu ao se derramar dentro e fora de mim, quando o vi cair ao meu lado respirando ofegante sorri já me sentindo pronta novamente, o rapaz fechou os olhos e eu me movimentei na cama me sentando em sua barriga e ficando de costas para ele, o senti ficar tenso quando passei a língua sobre o pau molhado e semi duro e sem demora o coloquei por completo na boca, me inclinei o suficiente para o sentir quase em minha garganta e proporcionar uma bela vista do traseiro para Park que não demorou a me deferir um tapa estalado e me puxar para trás, revirei os olhos ao senti-ló me chupar novamente, dessa vez enquanto eu o chupava em um meia nove perfeito. Algumas lambidas e chupadas foram o suficiente para que ele estivesse de pé novamente e o agradei até que Jimin gozasse em minha garganta.

- Porra – ele sussurrou quando me deitei ao lado dele – Porra.

- Meu menininho gostou? – debochei e ele riu descarado me envolvendo com os braços e me puxando para tão perto que nossos corpos colaram um no outro.

- Minha noona gostou? – devolveu a pergunta e passou a ponta do dedo entre minhas pernas, me mostrou o dedo e então o chupou – Aposto que adorou. 

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