Uma volta pelo Brasil

Cachaça e apagão

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{Olha só quem voltou dos mortos para causar no Wattpad. E já vim como? Com dois capítulos fresquinhos pra vocês!}

{Brincadeiras a parte, eu sumi por conta de umas coisas pessoais (Enem, vestibular, crise existencial, só coisa boa), mas agora vou voltar aos poucos, agora que estou férias!! <3}

{Boa leitura}

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Era final da tarde e a casa estava por incrível que pareça quieta(por enquanto), mas só porque Alita, Rasputin, Okita, Loki, Raiden, Shiva, Sasaki, Qin, Leônidas, Nostradamus, Simo, Buda e Thor haviam saído para a rua de baixo para que a única mulher daquele bando de sem noção mostrasse uma bebida divina que não se tem no plano dos deuses.

Okita: Vai demorar muito? - perguntou pela décima vez enquanto bocejava, para o antigo general, aquela porra de favela não fazia sentindo nenhum. Haviam descido o morro, aí passaram por umas ruas estreitas, outras largas, quase deu de fuça no chão pois no caminho foi chutar uma pedra, mas era só o paralelepípedo mal colocado, teve que impedir Simo de adotar uns 4 cachorros que viu na rua e ainda não haviam achado o bendito lugar que vendia a tal "bebida suprema".

Alita: calma meu pequeno gafanhoto, falta só mais essa esquina e...ALI CARALHO!! - apontou para um boteco de caráter duvidoso, havia mesas e cadeiras de plástico na rua, as paredes do estabelecimento eram pintadas de um azul só-deus-na-causa e o local era uma mistura de conveniência, com mercado, com boteco, com farmácia, com antro de doenças, era de tudo um pouco.

Raiden:...por que eu acompanhei vocês mesmo?

O lutador de Sumô foi ignorado com muito sucesso pelos demais.

Alita: Eai seu zé! Tudo na paz? - perguntou com um sorriso enorme no rosto enquanto se aproximava no balcão onde tinha um velho calvo lendo jornal. - seguinte, preciso "daquela bebida", se o senhor me entende, sacou? E...ah! Também preciso da chave da mesa de sinuca.

O seu Zé levantou os olhos do jornal e olhou no fundo da alma da garota, ele depois voltou seu olhar para os homens desconhecidos que a acompanhavam, um mais estranho que o outro com roupas mais estranhas ainda.

Zé: Já é carnaval e eu não tô sabendo? - bufou o senhor de idade se levantando da sua cadeira e deixou seu jornal no balcão. - tá aqui a chave da mesa, não quebrem os tacos.

Respondeu rabugento, entregando o conjunto de chaves para a garota e se virando para ir lá na parte dos fundos onde iria começar a fazer "aquela bebida".

Alita: seguinte: alguém aí já jogou sinuca? - perguntou a de cabelos rosas com um sorriso coringa no rosto enquanto ia até a mesa de sinuca e abria a gaveta para retirar as bolas.

Todos os homens dali fizeram sinal que não com a cabeça e o sorriso da garota só aumentou. Todos ali, sem exceção, tremeram na base.

Alita: como vocês não sabem jogar, eu os ensinarei! - declarou batendo o punho no peito. - mas já aviso: não quebrem os tacos e nem caiam na porrada...ou caiam, mas lá fora!

Ninguém ali tinha entendido, mas acenaram com a cabeça e se aproximaram da mesa de bilhar. Mal sabia eles o que os aguardava.

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Enquanto Alita destruía famílias lá no boteco do seu zé. Bianca que não tinha mais nada para fazer, decidiu fazer o impossível: ensinar matemática básica para o Ares.