– Eu duvido. – disse Lucas após ingerir sua bebida de uma vez. – duvido você pegar três em uma noite. –
– três é muito para ela Lucas, desafia ela a beijar pelo menos um. – Marcos com sua bebida na mão olhava cauteloso.
– Eu estou muito bem estando sentada aqui curtindo a música, não preciso enfiar minha língua na boca de ninguém para me diverti. – falo já me levantando.
– marica! – paro meus movimentos
- o que você disse? – olho fixamente para Esthefane que me olhava superior, sempre se achando a melhor por onde passa.
-
– Você ouviu bem. –– eu não sou uma marica! – falo indo em sua direção espumando de raiva.
– sim, você é. Sempre com esse papinho que está se divertindo sentada aí, pegue alguém, ou essa palavra é difícil demais para você resolvê-la ? Quer parar de ser medrosa!? Aceite meu desafio.–
– e qual seria? – seu sorriso aumentou, Luca que segurava meu braço afrouxou o aperto.
– eu desafio você a tirar sua virgindade com... – ela vagava com o dedo às pessoas daquela boate analisando cada uma até apontar para cima. – Aquele homem! Fui gentil com você escolhi o menos pior.– seu sorriso a cada palavra que saia de sua boca aumentava. – E você tem que ser você mesma, chegar no homem sendo você. –
– Mas... Mas... – seria impossível, primeiro não sou mulher padrão seria difícil ele reparar em mim, segundo sou destrambelhada quando fico nervosa eu consigo quebrar até o que estiver longe de mim, terceiro ser eu mesma? Ou eu faço ele rir ou ele sente pena de mim. Eu só preciso me deitar com ele, é só um hímen mesmo o que de ruim pode acontecer comigo? – eu topo! – se esse homem recusar saio lacrada ainda, viva às virgens!
Saindo daquela área eu subi para a Vip, o tanto de riquinho esbanjando poder me dava náuseas.
– Me vê duas tequila? – é incrível como até o barman me olhava com nojo.
– aqui! – agradeci e fui direto para o alvo que estava sentado na poltrona carmesim, a cada passo que dava sentia uma áurea ruim, meu subconsciente gritava baixinho para correr, mais eu não podia. Percebia que ele estava olhando para baixo, distraído, aproveitei a distração e me sentei ao seu lado.
– Olá, o senhor fala minha língua? – eu realmente não sabia chegar em homem. Ele continuava a olhar para baixo como se fosse a coisa mais legal de ser vista pela a humanidade. – Quer tequila? Eu trouxe duas. Qual seu nome? O meu é Charlie, e sim parece nome de homem, porém não é se quiser posso te contar a história do porque...
– Dios, callate- e finalmente ele olhou para mim, com raiva? Sim, mais ele olhou.
– fala a minha língua? Yo no hablo mui bien bebada. – eu prometi a mim mesma ser comportada essa noite, porém estou muito nervosa perto deste homem que exala masculinidade. – quer tequila? – estendi meu braço com o pequeno shot em mãos.
– Vai continuar falando? – dei meu sorriso para ele ficando animada.
– Agora que sei que você fala minha língua não largo do seu pé, gruda em você que nem carrapato! – sua sobrancelha arqueada dava mais charme naquele rosto e o sorriso... Pera... Sorriso!? O primeiro passo, ele sorriu para mim, regra de todos os feios se sorriu para você é bola dentro, é gol!
– Tu eres loca. – dando mais um sorriso ele bebi sua bebida.
– eu sou demais! Mais tequila, por favor. – grito erguendo a mão me encostando nele.
- Hector! – levantei a cabeça não entendendo nada. – Meu nome é Hector, y te comeré duro. – Segurava meu queixo me forçando a olhar fixamente para ele. – te gustaria? – Deus, eu parecia uma gata no cio. Sua voz estava fazendo estragos lá em baixo e esse sotaque...
– sí! – foi tudo tão rápido, ele me levantou e me levou direto para seu carro cercado de guarda costas. – Hector? –
– Calma gatita, eu não mordo. – a viagem de carro foi rápida cheia de mãos bobas e brincadeiras, estava até gargalhando das minhas presepadas. Assim que o carro parou Hector saltou do banco para abrir a minha porta me levando para dentro da sua casa.
– Uau! Deve pagar muita conta de luz. – sua risada me quebrava, é tão gostosa de se ouvir.
– Vamos, depois apresento a casa. – pegando minha mão subimos para o primeiro andar indo para o fim do corredor. A cada passo era uma excitação diferente, a adrenalina ainda estava lá e o álcool também. – Yo te quiero! – seus beijos eram os melhores, sua língua áspera me deixava ainda mais molhada. – mucho...– abrindo a última porta fui deitada na cama com delicadeza.
– Só vem gostoso, te dar um chá a moda brasileira. – eu não sei se ele tinha intendido ou não, mas pela sua pegada ele estava necessitado.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~– Alô!? Oscar? Hermano, estoy jodido. – falo olhando a mancha de sangue na cama.
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Meu Pecado
RomanceCharlie uma mulher forte sem papas na lingua, brasileira com um humor bem duvidoso. Ganhou uma bolsa de estudos para estudar na Costa Rica, pena que sua sorte não dura muito ao ser desafiada a ficar com um homem. Será que foi destino ou apenas azar...